Quando Maria Victoria nasceu em 1992, o pai dela, Ricardo Barros estava começando o último ano de seu mandato como prefeito de Maringá. Naquele momento ninguém poderia imaginar que em tão pouco tempo, a última a chegar também encontraria espaço no âmbito Legislativo da política paranaense. Com apenas 22 anos ela se elegeu pela primeira vez para o cargo de deputada estadual em 2014; deu o bis em 2016, e em 2023 começou seu terceiro mandato na Assembleia Legislativa do Paraná. Nesta legislatura que tem Alexandre Curi (PSD) que é neto do cinco vezes presidente da Casa, Anibal Khury , ela foi eleita para compor a Mesa Diretora na função de segunda secretária. Maria Victoria é a segunda mulher a fazer parte da Comissão Executiva na história da Assembleia.
Na entrevista que concedeu a OFATOMARINGA.COM, a deputada lembrou da família que tem no sangue a política, e além do pai que já foi prefeito, deputado e ministro, citou também tio Silvio Barros que cumpre seu terceiro mandato como prefeito de Maringá, a mãe Cida Borghetti que governou o Paraná por sete meses e também do avô que começou a jornada política da família em Maringá como prefeito em 1973.
A deputada tem somente 32 anos, mas já está em seu segundo mandato e tem mais de cem Leis aprovadas na Casa de Leis. Entre as principais batalhas conduzidas pela deputada que nasceu em Maringá, está a missão de coordenar as Frentes Parlamentares do Hidrogênio Renovável e da Primeira Infância. Além disso, ela também participa das Frentes Parlamentares dos Geradores de Energia Renováveis e para o Acompanhamento da Renegociação do Tratado de Itaipu. Também faz parte da Frente Parlamentar Interestadual em Defesa dos Direitos das Pessoa com da Epilepsia da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale).
Na semana passada ela participou da Sessão Solene na Alep que marcou os dez anos da Lei de conscientização sobre doenças raras e também da inauguração de dez leitos de UTIs do Hospital da Criança de Maringá. A Lei sobre doenças raras, é de autoria da deputada do PP. A Lei é um dos fatores que fez do Paraná pioneiro no Brasil a debater doenças e síndromes raras. O primeiro Estado do Brasil a discutir e jogar luz sobre o tema no Poder Legislativo, que em 2018 criou o Fevereiro Lilás. Desde então, o mês se tornou um símbolo na luta pela visibilidade, pelo diagnóstico precoce, pela inclusão, por mais pesquisas e pelo direito a tratamentos modernos e atualizados. No caso dos leitos de UTIs inaugurados em Maringá, a deputada afirma que é mais um passo para que o Hospital de Criança comece a atender pacientes oncológicos e portadores de doenças raras.