Os frutos do Grupo de Trabalho para atuação da Lei Paulo Gustavo em Maringá começaram a amadurecer para sair do papel na noite desta quarta-feira no Centro de Ação Cultural durante a Audiência Pública com produtores culturais da cidade que em breve poderão apresentar seus projetos que se aprovados serão beneficiados por parte dos mais de R$ 3,3 milhões que a Lei destina ao município.
Na abertura da Audiência, o secretário de Cultura Victor Simião lembrou que 70% dos recursos são destinados ao audiovisual, e que o setor vive um momento muito importante.
“A administração municipal foi muito ágil e conseguiu ser a primeira cidade a aprovar o Plano de adesão junto ao Governo Federal”.
Rodrigo Gontijo, professor da curso de Comunicação e Multimeios da Universidade Estadual de Maringá e membro do GT de Trabalho da Paulo Gustavo, disse que tem observado atentamente os trabalhos que tem sido realizados na cidade, e que merecem espaços mais privilegiados para suas exibições.
O ex-secretário de Cultura e produtor cultural Miguel Fernando, alertou os mais de cem produtores que compareceram ao CAC sobre a necessidade de que a Cultura como um todo tenha olhos bem atentos à transição eleitoral que elegerá um novo prefeito no segundo semestre de 2024. “Precisamos ter garantias que o novo prefeito mantenha tudo o que de bom vem acontecendo na Cultura nos últimos 8 anos”.
O superintendente de Cultura da secretaria municipal de Maringá, Francisco Pinheiro, explicou aos participantes todo o processo burocrático até a aprovação do Plano de Ação que foi enviado ao Ministério da Cultura.
Maringá deve receber o repasse do R$3.306.605,30 do Governo Federal no segundo lote de pagamentos previsto para ser pago até o final desse mês de junho.
REPARTIÇÃO DOS RECURSOS
A repartição dos recursos destinados ao audiovisual, cerca de R$ 2,3 milhões foi predefinido pelo Grupo de Trabalho, mas a divisão dos recursos e o número de projetos que atualmente é de 41, ainda pode mudar, desde que não interfira no Plano de Ação aprovado pelo Ministério da Cultura.
OUTROS SETORES
Além do audiovisual, todos os outros setores da Cultura maringaense terão quase R$ 1 milhão para serem divididos em um plano que também foi pre-estabelecido pelo GT de Trabalho, mas que poderá sofrer mudanças no processo de debates que começaram exatamente durante a Audiência Pública desta quarta-feira.