Não deu para o Maringá Futebol Clube que em pleno Willie Davids perdeu para a Ponte Preta por 1 a 0 na noite deste sábado (28). O time de Castilho criou muito mais do que o time de Campinas, mas a Macaca além de ter sido mais eficiente e de ter sorte no chute que culminou no gol da partida que desviou um zagueiro matando o goleiro Toni, também contou com a gloriosa atuação do goleiro Diogo que só não pegou gripe.
Com o resultado de hoje, o Dogão cai para décimo lugar na competição, mas pode cair mais porque a rodada ainda não terminou. Amanhã, nos cinco jogos que restam o time ainda pode ser superado por ABC, Floresta além de Tombense ou Naútico. Maringá volta a campo no domingo (6) no Rio Grande do Sul onde enfrenta o Ypiranga.
O JOGO:

A Sociedade Anônima de Futebol Maringá Futebol Clube entrou em campo sabendo que o Londrina, seu rival regional na competição nacional, abriu a rodada jogando em Pernambuco goleando o Retrô por 4 a 0 e assumindo provisoriamente a liderança da Série C do Brasileiro. Além disso, o time de Castilho sabia também que o Guarani havia vencido o CSA em casa por 1 a 0 jogando o Dogão para a oitava posição. O risco de o time maringaense terminar a rodada fora do G8 era grande, já que logo nos primeiros minutos as notícias que chegavam de São Paulo diziam que o São Bernardo já estava batendo o Anápolis por 2 a 0.
Tudo isso redobrou a responsabilidade do inédito onze que o treinador Jorge Castilho mandou a campo contra a Ponte Preta na noite deste sábado (28) no Willie Davids. Como sempre acontece, o Dogão começou pressionando a saída de bola do visitante para tentar abrir o placar logo de cara. Mas a primeira boa chance de gol só veio aos 13 minutos, e foi com Ronald Carvalho que obrigou o goleiro da Macaca a fazer grande defesa. Diogo Silva salvou a Ponte Preta depois que o corte de um cruzamento na área sobrou para o zagueiro, que já dentro da grande área bateu de pé direito no canto esquerdo; a bola tinha o fundo das redes como endereço, mas o goleiro campineiro voou e desviou para escanteio.
Depois disso, a Ponte começou a ter mais posse bola no campo de ataque, mas acabou deixando muito espaço para os contra-ataques do Dogão que não frutificaram. Aos 35, mais uma vez foi o zagueiro Ronald Carvalho que tentou resolver tudo sozinho e soltou um rojão da intermediária obrigando Diogo a mais uma defesa difícil. Robertinho e Vinícius Amaral também tentaram abrir o placar com chutes de fora da área aos 35 e aos 44; o tiro de Robertinho subiu muito e foi pela linha de dundo, já o de Amaral terminou nas mãos do Diogo que trabalhou muito e fez o zero prevalecer no placar da primeira etapa.
Maringá foi mais determinado no primeiro-tempo; buscou mais o gol, mas a Ponte também teve chances, ainda que menos evidentes. Apesar do maior número de chances do Maringá, não dá para dizer que o 0 a 0 é foi placar injusto. O Dogão tem uma formação que pratica um jogo em que a bola passa e para pouco no centro do campo, com ligações diretas da intermediária defensiva para o ataque. O Dog também levantou muitas bolas na área do visitante e tentou aproveitar as segundas bolas. A Macaca teve um início de partida cauteloso, soube sofrer e equilibrou o jogo a partir dos 25 minutos. O time paulista quase abriu o placar com Jean Dias aos 30 minutos num chute rasteiro que o goleiro Toni assistiu a bola passar rente ao pau esquerdo de sua trave, demonstrando que tem bola para abrir o placar.
SEGUNDO-TEMPO
PONTE FAZ 1 A 0 AOS 3 MINUTOS
A prova de que a Macaca sabia o que estava fazendo com sua postura cautelosa veio logo que a bola voltou a rolar. Dudu escapa pelo lado do campo e toca no meio onde está Lucas Candido; ele recebe, chuta forte e conta com a sorte; no caminho a pelota bate num zagueiro e mata o goleiro Toni.
VEJA O GOL E OS MELHORES MOMENTOS
O time de Campinas tinha voltado a campo com Sérgio Rafael no lugar de Arthur.
Com a ducha fria logo no início, Castilho mexe no time. Ele tira Raí Natalino e Jhow e põe Júlio e Maranhão. Em teoria as mudanças tornam o Dogão mais ofensivo. Aos 16, a dupla que entrou quase chega lá. Júlio serve Maranhão, que da entrada da área tenta um sem pulo que passa à esquerda do gol de fundos do WD.
Júlio chegou cheio de vontade e aos 18 recebe passe primoroso de Vinícius; já dentro da grande área, ele bate de esquerda, mas não acerta a meta.
Aos 20 minutos Castilho mexe de novo. Manda a campo Danielzinho para tentar melhorar o passe no meio campo no lugar do lateral Raphinha. No primeiro toque na bola Danielzinho sai cara a cara com Diogo; dispara uma bomba, mas o arqueiro diz não, e manda para escanteio.

Castilho também tirou robertinho e colocou Tito para recompor no lugar do lateral que saiu. A Macaca não se assusta e dá o troco aos 23 com Léo Oliveira que aproveitou a sobra de um escanteio e bateu forte de dentro da grande área. Toni mais uma vez viu a bola passar rasteirina pertinho de sua trave esquerda. Castilho continuou mexendo no time. Aos 27 tira o volante Ewanderson e coloca Cristovam.
Danielzinho que quase tinha marcado o seu logo no primeiros toques na bola, quase faz novamente. Aos 30 minutos ele arranca da intermediária e chuta forte, mas é dia de São Diogo que salta bonito e manda para escanteio.
A Ponte mexe para reduzir a pressão. O técnico Alberto Valentin tira Lucas Candido e Jean Dias e manda a campo Luiz Felipe e Breno Lopes aos 31.
Maringá segue pressionando e se arrisca no final do jogo deixando o contra-ataque para a Ponte. Aos 42 Jeh sai para dar lugar a Diego, mas antes obriga Toni a trabalhar para evitar o segundo gol da Ponte.
A placa de seis minutos de acréscimos sobe no exato momento que Maranhão sobe para cabecear perigosamente para mais uma defesa de Diogo que estava bem colocado.
O tempo termina, a Ponte vence e dorme líder da Série C. Com o resultado de hoje, o Dogão cai para décimo lugar na competição, mas pode cair mais porque a rodada ainda não terminou. Amanhã, nos cinco jogos que restam o time ainda pode ser superado por ABC, Floresta além de Tombense ou Naútico. Maringá volta a campo no domingo (6) no Rio Grande do Sul onde enfrenta o Ypiranga.