ME CHAMA DE GORDA: “Nosso medo não é ser gordo, mas ser tratado como um gordo é tratado”, afirma a artista Aline Luppi

Sábado (9) tem a última performance no Calil Haddad. Dia 23 acontece o encerramento com show no Teatro Barracão

ME CHAMA DE GORDA: “Nosso medo não é ser gordo, mas ser tratado como um gordo é tratado”, afirma a artista Aline Luppi
                
                    Sábado (9) tem a última performance no Calil Haddad. Dia 23 acontece o encerramento com show no Teatro Barracão

Até o dia 23 de julho é possível visitar a primeira edição do projeto “Me chama de GORDA”, realizado pela produtora cultural Rachel Coelho.

O projeto é produzido com verba de Incentivo à Cultura através da Lei Municipal de Maringá n.º 11200/2020 –  Prêmio Aniceto Matti e prevê

performances no teatro Calil Haddad, a realização de uma palestra que tem como tema “A Gordofobia na Adolescência”. O evento acontece no Colégio Estadual Tânia Varella hoje (7) a partir das 8h. Além disso, é previsto também a realização de oficina no Centro de Ação Cultural – CAC – no dia 8 a partir das 18 horas. O tema será “Lute como uma Gorda”.  Palestra e oficina serão ministradas por com Malu Jimenez e Jéssica Balbino. 

A produtora Rachel Coelho, explica

”que a programação artística e cultural,

busca trazer à tona a reflexão e o debate

sobre temas como gordofobia, exclusão social,

estigmatização, acessibilidade, empoderamento,

feminismo e ativismo gordo”.  

Ontem à noite (6) no Teatro Calil Haddad aconteceu a penúltima performance da artista Aline Luppi Grossi. Aline conversou com a redação de O FATO MARINGÁ momentos antes do início de espetáculo intitulado (HIPO)Campo.

Veja a entrevista com a artista Aline Luppi e com a produtora cultural Rachel Coelho

“Meu trabalho é mostrar para as pessoas que nós corpos gordos existimos. Trabalhando com performance eu não consigo dissociar quem eu sou, e ser gorda geralmente é percebido primeiro. Se você não gordo você sabe tudo o que um gordo passa, porque nosso medo não é ficar gordo, mas ser tratado como uma pessoa gorda é tratada”, afirma a artista.

O encerramento no dia 23 as 20 horas no Teatro Barracão tem em programa o “Show Jup do Bairro”.  A entrada é livre