Mensagem contra assédio sexual pode virar requisito para realização de eventos de Maringá

Proposta de Lei é do vereador Mário Verri do PT que torna obrigatória a difusão da mensagem "Não é não" Depois disso tudo é assédio" em placas, cartazes, banners ou monitores de eventos realizados na cidade

@reprodução internet

Apesar da ampla difusão sobre os limites de uma conversa entre homens e mulheres em eventos, tem muita gente que ainda não entendeu que após um não, cada um deve seguir o seu caminho para que a festa continua sendo boa para todo mundo e não termine em delegacias e tribunais.

O vereador Mário Verri (PT) – decidiu apresentar um projeto que se aprovado, será a benefício sobretudo de quem precisa ser lembrado a cada dois minutos que isso não se faz porque é crime.

O (PL) n. 16.932/2024 que prevê entre os requisitos para realização de eventos do tipo baladas, culturais ou esportivos, a obrigação da contínua divulgação de mensagem de combate ao assédio sexual.

A proposta já passou nas comissões internas do Legislativo e deve entrar em discussão no Plenário da Câmara de Maringá nesta quinta-feira (4).

A mensagem deverá ser apresentada com letras legíveis e de fácil visualização, contendo os seguintes dizeres:

“Não é não! Depois disso, tudo é assédio. Peça ajuda.

Informe a equipe de segurança local. Denuncie: Disque 180.”

No caso de festas e eventos privados, a responsabilidade

pela divulgação da mensagem será de seus organizadores.

Mário Verri acredita que a proposta não encontrará impedimentos no plenário da Câmara. A regulamentação da Lei será feita posteriormente pelo Poder Executivo que terá função também de fiscalizador.

 

VEREADOR MÁRIO VERRI – PRESIDENTE DO PT EM MARINGÁ

“A condenação de jogadores brasileiros recentemente apenas reforça que há uma ‘cultura do estupro’, machismo e muita violência contra a mulher, no Brasil e no mundo, no futebol e fora dele. Em Maringá, vamos fazer a nossa parte estimulando uma rede de apoio para o público feminino durante eventos em que efetivamente há esse risco de ataques. O assédio precisa ser combativo incisivamente”, opina Verri.