Modelo híbrido para concessão do pedágio no Paraná “não prevê taxa de outorga”, afirma ministro Tarcísio de Freitas em encontro com membros da FPA

Segundo o Ministério da Infraestrutura, Paraná terá leilão pela menor tarifa, desconto controlado até 17% e só caso haja empate, a aplicação do valor de desempate se for necessário. Excedente seria usado em aplicações no projeto

Modelo híbrido para concessão do pedágio no Paraná "não prevê taxa de outorga", afirma ministro Tarcísio de Freitas em encontro com membros da FPA
                
                    Segundo o Ministério da Infraestrutura, Paraná terá leilão pela menor tarifa, desconto controlado até 17% e só caso haja empate, a aplicação do valor de desempate se for necessário. Excedente seria usado em aplicações no projeto

foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em reunião nesta terça-feira (4) com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, reforçou a importância do modelo híbrido usado pelo Governo Federal nas concessões rodoviárias para as rodovias do Paraná. Aos parlamentares presentes no encontro, Freitas destacou o leilão bem-sucedido da BR-153, entre Goiás e Tocantins, realizado na semana passada, como exemplo e ratificou o compromisso de uma tarifa justa de pedágios aos paranaenses, atrelada aos investimentos previstos.

 “Alguém está achando que vai ter R$ 40 bilhões de investimentos e pagar R$ 3, R$ 4 de tarifa? Não vai, lamento. Isso não existe. Se a gente quiser garantir que vamos ter R$ 42 bilhões de investimentos e mais R$ 34 bilhões de operação, eu tenho que ter a tarifa justa, que é o nosso objetivo”, garantiu o ministro, acompanhado do deputado federal paranaense, Sergio Souza, presidente da FPA.

 Tarcísio reafirmou que o projeto paranaense não prevê pagamento de outorga. Ou seja, qualquer valor ofertado como desempate no momento do leilão será integralmente utilizado no próprio projeto. Algo parecido com o que ocorreu com a BR-153, onde 75% (R$ 960 milhões) do valor servirá para antecipar as obras de duplicação do trecho da rodovia dentro do estado do Tocantins. No caso do Paraná, o montante poderá viabilizar uma redução maior das tarifas dos pedágios – além do que já está prevista no projeto.

 

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“Posso canalizar esse valor todo para redução de tarifa porque é um dinheiro livre e eu preservo o caixa do projeto e garanto que o investimento vai ser feito”, explicou Tarcísio, reforçando a importância do desconto controlado. “O desconto de 17% não foi chutado. É o valor que zera a remuneração de capital próprio. Eu deveria ficar extremamente desconfiado com quem oferece um desconto acima dos 17%”.

 

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