Seis semanas após a morte de Franz Beckenbauer, o futebol alemão e mundial está novamente de luto. Andreas Brehme morreu em casa, aos 63 anos, de ataque cardíaco.
Conhecido carinhosamente como “Andi” Brehme, o jogador, natural de Hamburgo, foi uma das estrelas do futebol alemão nas décadas de 80 e 90. Jogou sobretudo como lateral-esquerdo ofensivo e tem como ponto alto da carreira o golo marcado na final do Mundial de 1990 frente à Argentina de Maradona, dando o título à então República Federal da Alemanha.
A conquista do título provocou uma onda de celebrações nacionais em toda a Alemanha, que estava em processo de reunificação após a queda do Muro de Berlim no ano anterior.
Como capitão, Matthäus deveria ter batido o penálti da Alemanha Ocidental na final, mas o camisola 10 da Mannschaft rompeu as chuteiras no primeiro tempo e não se sentia confiante para a cobrança, já que as botas de substituição eram grandes demais.
“Foi uma decisão inteligente deixar o Andreas Brehme bater o penálti”, disse Matthäus mais tarde.
Brehme disputou 86 jogos internacionais pela Alemanha Ocidental e pela Alemanha unificada.
“Um dos maiores e melhores jogadores alemães de todos os tempos”, afirmou o presidente da Federação Alemã de Futebol, Bernd Neuendorf. “O futebol alemão deve-lhe muito”.
Brehme representou vários clubes na Alemanha, entre eles o Bayern de Munique, tendo arrecadado dois títulos da Bundesliga, primeiro com o Bayern em 1987 e depois, de forma improvável, com o Kaiserslautern na sua última época antes de abandonar o futebol em 1998. Em Espanha, jogou no Saragoça e, em Itália, defendeu as cores do Inter de Milão, ajudando os nerazzurri a conquistar o título italiano em 1989 e a Taça UEFA dois anos mais tarde
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