A tempestade de granizo que causou danos terríveis em boa parte do Paraná no final de semana, destelhando

casas, prefeituras, escolas, causando danos a veículos. Ontem o governador do Paraná anunciou a injeção de R$ 50 milhões no fundo de calamidade do estado, e isso é muito importante para fazer com que as estruturas públicas voltem a funcionar; houve também o anúncio da distribuição de telhas e lonas através de Defesa Civil e financiamentos a juro zero para empresas que sofreram danos em suas estruturas, mas há também outro setor primordial para nossa economia que está preocupado com os prejuízos imediatos e com os que poderão advir como consequência. Se trata da agricultura.
O plantio da soja começou no Paraná no início de setembro e o granizo devastou muitas plantações nas regiões norte, noroeste e oeste do estado. César Bronzel, presidente do Sindicato Rural de Campo Mourão a situação para os agricultores já era preocupante, mas agora muitos que muitos produtores perderam todo o plantio da cultura, a coisa ficou ainda mais dramática, porque muitos deles não possuem seguro e não sabem como farão para replantar a soja e enfrentar as dívidas que assumiram. Na entrevista a OFATOMARINGA.COM que abre esta edição, o presidente fala também do impacto que replantio vai causar na safra do milho safrinha.
“A situação que já era preocupante, ficou muito pior depois da tempestade de granizo. É preciso encontrar soluções para financiar replantio, dívidas, mas os impactos serão sentidos até mesmo na colheita do milho safrinha que será plantada com atraso”, sustenta Bronzel.




