A história vivida e escrita pelo goleiro Diego do Grêmio de Esportes Maringá no último domingo (11) no Willie Davids vai ficar nas lembranças dos apaixonados torcedores que o viram defender um pênalti ao 26 minutos do segundo tempo e salvar o Galo de uma derrota certa.
Até minutos antes do apito inicial, o programa de domingo à tarde para Diego era ficar sentado no banco de reservas apoiando o colega Eugênio Neto, escalado como titular para a partida. Diego disse que ficou chateado pelo amigo que se machucou durante o aquecimento, e que o Grêmio tem três goleiros de qualidade, Eugênio, Fabrício e ele. “Eu sabia que estava pronto, fiz uma boa semana de trabalho com os meus companheiros e fiz essa defesa importante para o grupo no campeonato”.
Diego conta que conhece Rodriguinho, jogador do Atletico de Paranavaí que tinha a missão de cobrar o penal; “jogamos juntos na Ponte Preta, eu vi ele cobrando pênalti no instagram, vi que você costuma cavar também; e aí entrei na mente dele, fiz ele mudar de canto e fiz a defesa”, explica Diego a ciência que é ser goleiro.
Veja a entrevista que Diego concedeu a Gabriel Tazinasso
Depois de defender o pênalti e também após a partida, Diego mostrou companheirismo ao procurar o goleiro Eugênio.
Uma história dentro da história. A história do Grêmio foi uma surpresa não tão boa; todo mundo esperava por uma vitória porque estávamos habituados a adversários frágeis, mas aí veio o Paranavaí para nos mostrar que não é bem assim. O empate foi um bom resultado, a estreia com gol de Coruja também e a defesa de pênalti de Diego, fantástica e salvadora.
A FURADA
Mas nem tudo são flores. Por culpa do montinho artilheiro, do péssimo gramado cheio de areia, Diego protagonizou um momento que fica está entre o dramático e o cômico; drámatico porque aos 37 minutos do segundo tempo, o Paranavaí pressionava a saída de bola do Galo, o zagueiro se vê no aperto e decide recuar para o goleiro Diego.
O goleiro decide que é o caso de dar um chutão para o meio do campo, recua e prepara o chute, mas acaba furando, e em apuros, tendo que chutar a bola para a lateral para evitar a chegada do atacante do Vermelhinho. A bola não ia em direção ao gol, mas assustou.
Diego perdoado, goleiro seguro e termina aclamado como Salvador pela Galo Terror; nota 10 para ele, para Eugênio e Fabrício também, mas para o gramado não. O tapete tá feio e tá prejudicando a qualidade de jogo; a bem da verdade, para os adversários também.
Ei Willie, quem te viu e quem te vê.