A elite política mundial está reunida hoje e amanhã em Madrid para a cúpula da NATO. As boas vindas foram dadas pela Casa Real espanhola, num jantar de gala na véspera do início dos trabalhos.
Felipe VI lembrou que a última vez que o país acolheu a cúpula da Aliança Atlântica foi em 1997 e que aí se deram os primeiros passos para o alargamento, com os convites a Hungria, Polônia e República Checa.
Agora chegou a vez de Finlândia e Suécia, que serão formalmente convidados a juntar-se à organização militar. Para Jens Stoltenberg, a guerra na Ucrânia obriga a mudanças.
“Iremos adotar um novo conceito estratégico que servirá de base para a NATO num mundo mais perigoso e imprevisível. Iremos mudar de uma política de dissuasão e defesa para mais forças de resposta rápida, mais defesa aérea avançada e mais equipamento pré-posicionado”, anunciou o secretário-geral da aliança.
Stoltenberg antecipou ainda um novo “pacote de assistência à Ucrânia para ajudar na defesa” perante a ofensiva russa, que na segunda-feira atingiu um centro comercial em Kremenchuk.
“É extremamente importante que os continuemos a ajudar uma vez que as forças ucranianas enfrentam uma brutalidade que não era vista na Europa desde a Segunda Guerra Mundial”, acrescentou o líder diplomático da NATO.
A entrada de Suécia e Finlândia reforça a presença da NATO no Báltico e só foi possível depois de ambos os países terem chegado a acordo com a Turquia para que o país não exercesse o direito de veto. EURO NEWS