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Níveis de dióxido de carbono atingiram novos recordes em 2024, diz OMM

Relatório da Organização Meteorológica Mundial, OMM, alerta para impacto duradouro das emissões; acompanhamento é vital para orientar ações globais; desde a década de 1960, taxas de CO2 triplicaram; ano passado foi um dos mais quentes da história.

Por O Fato Redação
16/10/2025
em INTERNACIONAL
foto: Unsplash/Malachi Brooks

foto: Unsplash/Malachi Brooks

Os níveis de dióxido de carbono, CO2, na atmosfera atingiram recordes históricos em 2024. O alerta é da Organização Meteorológica Mundial, OMM, que ressalta para os efeitos comprometedores para todo o planeta com o aumento de temperatura a longo prazo.

O Boletim de Gases de Efeito Estufa da OMM informa que as emissões contínuas de CO2 provenientes de atividades humanas, o aumento dos incêndios florestais e a redução de “sumidouros de carbono” como ecossistemas terrestres e oceânicos são os grandes causadores deste quadro.

Aumento recorde de CO2
Desde a década de 1960, as taxas de CO2 triplicaram, passando de um aumento médio de 0,8 partícula por milhão, ppm, por ano para 2,4 ppm por ano entre 2011 e 2020. Entre 2023 e 2024, o aumento atingiu 3,5 ppm, o maior desde o início das medições modernas em 1957.

O boletim, publicado antes da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, COP 30, que ocorrerá em novembro em Belém, no Brasil, visa fornecer informações científicas confiáveis para orientar negociações.

De acordo com a OMM, em 2004, o nível médio anual de CO2 era de 377,1 ppm, e em 2024, subiu para 423,9 ppm.

Ciclos de carbono
A coordenadora do boletim, Oksana Tarasova, falou a jornalistas em Genebra.Segundo ela, as emissões têm vindo a aumentar constantemente e temos dependido em grande parte de sumidouros como os oceanos e a biosfera terrestre para absorver cerca de 50% das emissões.

Tarasova afirma que “manter e expandir o monitoramento dos gases de efeito estufa” é fundamental para compreender ciclos de carbono e apoiar ações climáticas globais.

O ano de 2024, considerado um dos mais quentes e marcado pelo El Niño, contribuiu para uma redução na absorção de CO2 e um aumento das emissões causadas por incêndios florestais, especialmente na Floresta Amazônica e no sul de África.

A vice-secretária geral da OMM, Ko Barrett, afirmou que reduzir as emissões é essencial não apenas para o clima, mas também para a segurança da economia e bem-estar comunitário. As concentrações de metano e óxido nitroso, o segundo e o terceiro gases de efeito estufa mais importantes, também atingiram níveis recorde.

Preocupação crescente
Cerca de metade do CO2 emitido anualmente permanece na atmosfera, enquanto o restante é absorvido pelos ecossistemas terrestres e oceânicos. No entanto, à medida que a temperatura global aumenta, os oceanos absorvem menos CO2 e os sumidouros terrestres são afetados de várias maneiras.

O metano é responsável por cerca de 16% do efeito de aquecimento causado por gases de efeito estufa de longa duração, com cerca de 60% proveniente de atividades como gado, cultivo de arroz e exploração de combustíveis fósseis. Os restantes 40% são provenientes de fontes naturais. Em 2024, a concentração média global de metano foi de 1942 partículas por bilhão, ppb, um aumento de 166% desde a era pré-industrial, em 1750.

O óxido nitroso, associado ao uso de fertilizantes e processos industriais, aumentou 25%, 338,0 ppb em 2024, em relação aos níveis pré-industriais. O crescimento de ambos reforça o aquecimento global e a maior necessidade de políticas coordenadas de mitigação.

Próximos passos
A OMM coordena o Programa de Vigilância Atmosférica Global, que recolhe e analisa os dados de gases de efeito estufa em parceria com o Centro Mundial de Dados para Gases de Efeito Estufa do Japão.

O programa é fundamental para monitorizar as concentrações de CO2, metano, óxido nitroso, e outros gases, fornecendo informações essenciais para orientar as ações climáticas globais.

Além disso, a OMM destaca a importância de manter essa monitorização, de forma a compreender melhor ciclos de carbono e conseguir apoiar políticas eficazes que mitiguem as alterações climáticas. Onu News

Tags: carbonodioxidomudanças climáticasommonupesquisasustentabilidade
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