foito: “O Governo quer investir muito na prevenção”, diz Eric Patrick ALmeida – SENAPRED
Álcool e fumo continuam sendo as drogas que geram os maiores custos para o sistema público de saúde e também porta de entrada para acessar a drogas mais fortes como a cocaína, ecstasy e crack.
Com essa premissa e a luz da nova política sobre drogas implantada pelo governo federal, e que tem como base a Lei 13.840 aprovada em junho de 2019, foram desenvolvidos os debates da jornada.
A equipe de O FATO MARINGÁ, questionou o representante do Governo Federal, Eric Patrik Almeida, da Secretaria Nacional de Cuidados e prevenção às drogas, sobre a similaridade da lei aprovada esse ano com a do tempo da ditadura, fazendo-lhe notar que no período negro da história do Brasil, a internação compulsória não só não funcionava mas também era usada pelo governo para punir eventuais adversários políticos que se mostrassem incomodos. Perguntamos então, se a atual lei oferecia garantias que tais fatos não se repetiriam.
O representante do Ministério da Cidadania respondeu que “Com a nova lei, será possível até mesmo requisitar a internação compulsória de dependentes químicos, mas que a regra é rígida, pois prevê que somente um médico pode apresentar o pedido de internação, que por vez só pode acontecer em estruturas de hospitais gerais”. Erik concluiu dizendo que “esse tipo de internação não pode durar mais do que 90 dias”.
De acordo com Paulo Gustavo – Diretor Municipal de Políticas sobre Drogas, cargo vinculado à Secretária de Ação Social da Prefeitura de Maringá – SASC, essa edição, “serviu para atualizar os operadores sociais e as mais de 500 pessoas que participaram do Fórum, sobre a nova lei implantada pelo Governo. Percebemos que as pessoas sairão daqui com muito otimismo já que se investirá mais em prevenção, inclusive fomos contemplados com uma verba de R$ 300 mil de recursos do FIA – Fundo da Infância e Adolescência, que serão inteiramente investidos nisso”.