A sessão ordinária da Câmara Municipal de Maringá desta terça-feira, 10, começou as 18:30h como programado pelo presidente da casa, vereador Mário Hossokawa.
O objetivo da realização de uma sessão noturna, é favorecer a participação da grande comunidade da igreja “Missionária Central”, que junto com seu pastor, Jacó Vieira, foi homenageada durante o cerimonial que normalmente antecede a sessão.
Preocupados com a ausência do projeto na pauta quando faltam somente duas sessões para o fim do recesso de fim de ano, um grupo volumoso de servidores contratados pela prefeitura através de concurso no regime celetista, protestaram exibindo cartazes e repetindo palavras de ordem em modo coral.
O FATO MARINGÁ, realizou um flash ao vivo fora da Câmara, antes do início da sessão e ouviu as razões dos celetistas.
Taiane Scarparo, assistente social do Nasf, um dos 960 servidores celestistas, disse que “temem perder o emprego” com a inclusão dos municipios na reforma da previdência, já que como celetistas, não possuem estabilidade no emprego.
Veja o protesto fora da Câmara e a entrevista com Taiane:
HOSSOKAWA:
Diante dos incisivos e insistentes protestos, o presidente da casa, Mário Hossokawa, interviu para explicar aos servidores que o projeto ainda não havia entrado em pauta porque estão aguardando que o Executivo envie alguns documentos requisitados por vereadores.
PROMESSA:
Os servidores reagiram inicialmente com um protesto ainda mais intenso mas receberam o apoio e as promessas de vários vereadores que garantiram “que assim que tudo estiver bem claro e documentado o projeto entrará em pauta”.
Após momentos de divisão, os celetistas decidiram retirarem-se interrompendo o protesto e aguardar o desenvolvimento dos fatos.
Entretanto, o vereador líder do Executivo na Câmara, Alex Chaves, (MDB) – garantiu que os Celestistas, “não correm risco de perder o emprego”.
Veja a entrevista com Chaves
Na sessão de hoje, a Câmara aprovou em primeira discussão o projeto do Executivo que em qualquer modo impactará na folha de pagamento à partir de 2020. Se trata do projeto que reenquadra salarialmente alguns cargos como Eletricista de Manutenção.
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