Há 120 dias do início da pandemia, as adaptações à nova realidade parecem inevitáveis até mesmo para os mais resistentes, e isso, em todos os setores da sociedade. Trabalhar em casa passou a fazer parte da rotina de muita gente justamente porque os patrões se viram obrigados a reconhecer aquilo que na verdade era óbvio; muito daquilo que se fazia nas sedes, é possível desenvolver também em casa. No campo da educação, a discussão é mais complexa, já que a presença do professor não se resume só a um fator meramente de acesso a conteúdo, mas também a repasse de conhecimento. Algumas Universidades públicas como a Estadual de Londrina anunciaram o retorno às aulas de forma remota, já na UEM, a discussão é mais acirrada e tem provocado protestos de uma parte do meio acadêmico. Anteontem, estudantes se concentraram em frente à reitoria da UEM durante a reunião do Conselho de Ensino e Pesquisa que se tentava chegar a um consenso sobre a forma de implantação do sistema para o início das aulas que inicialmente estariam previstas para dia 3 de agosto. A decisão foi adiada para a próxima reunião depois que um conselheiro pediu vistas do processo que discute também o projeto de inclusão digital dos estudantes.
O FATO MARINGÁ abriu espaço para um debate virtual entre defensores de diferentes teses. O Dr. Reginaldo Benedito Dias, Professor associado da UEM no departamento de História e o Acadêmico Krigor Faeda – Presidente do Centro Acadêmico de Educação Física e Conselheiro no CEP.
Primeira Parte
Segunda Parte