OMS celebra janeiro como mês de conscientização sobre câncer do colo do útero

Doença é o quarto tipo mais comum de câncer em mulheres; em 2022, 660 mil mulheres foram diagnosticadas em todo o mundo e 350 mil morreram; vacina ajuda a prevenir maior parte dos casos.

FOTO: PAHO/WHO/Jane Dempste

A Organização Mundial da Saúde, OMS, está celebrando janeiro como o mês da conscientização sobre o câncer cervical ou do colo do útero.

Quase 99% dos casos desse tipo de câncer são associados à infecção com HPV como é conhecido o Papilomavírus Humano. A doença é transmitida por contato sexual e se desenvolve no cérvix, a passagem entre o útero e a vagina.

Em 2022, 350 mil mulheres morreram com HPV
Apesar de a maioria das infecções por HPV desaparecerem de forma espontânea e não causarem sintomas, a infecção persistente pode sim levar câncer a mulheres.

Esse é o quarto tipo mais comum de câncer feminino. Em 2022, 660 mil mulheres foram diagnosticadas no globo e desse total 350 mil perderam a vida. A vacina ajuda a prevenir a maior parte dos casos.

A prevenção primária é através da vacina contra o HPV. A secundária inclui exames e tratamento de lesões pré cancerígenas.

Quando diagnosticado cedo, o câncer cervical é um dos com maior chance de sucesso no tratamento. Já a doença diagnosticada, tardiamente, pode ser controlada com cuidados adequados e paliativos.

A OMS recomenda exames e testes constantes para prevenir e tratar o câncer de colo do útero. Os maiores índices de casos e mortes estão nos países de baixa e média rendas.

A agência da ONU afirma que muitos países estão tentando acelerar a eliminação desse tipo de câncer nas próximas décadas.

O câncer cervical pode afetar a garganta, a pele e a área genital. Quase todas as pessoas sexualmente ativas serão infectadas com o HPV em algum momento da vida. Na maioria dos casos, o sistema imune retira o HPV do corpo. Mas caso o vírus leve à formação de células anormais, o paciente pode desenvolver câncer.

Para prevenir o HPV:

Busque a vacina entre a idade de 9 e 14 anos

Realize exames de rotina a partir de 30 anos ou 25 com mulheres vivendo com HIV.

Em qualquer idade, em casos de sintomas, procure os serviços médicos. O diagnóstico precoce ajuda a tratar e curar o câncer.

fonte: ONU NEWS