Este 8 de fevereiro é o Dia da Internet Segura. A ONU celebra a data com ações voltadas a crianças e jovens que utilizam a rede mundial.
Um estudo da União Internacional de Telecomunicações, UIT, identificou perigos como cyberbullying, ou intimidação cibernética, lapsos de proteção de dados e ameaça de aliciamento como os maiores perigos aos usuários mirins.
Preocupações
A pesquisa em duas plataformas de redes sociais constatou que as três maiores preocupações com crianças na internet estão associadas a “agressores que as exploram deliberadamente”.
O bullying recebeu 40% dos votos no quesito de maior preocupação entre os entrevistados.
De acordo com o Fundo da ONU para a Infância, Unicef, existem mais de 175 mil novos usuários infantis da internet por dia. O número equivale a uma nova criança a cada meio segundo, o que requer “urgência e cooperação” para que os menores de idade tenham prioridade na política digital.
Alfabetização
A agência apela a governos, sociedade civil, agências das Nações Unidas e outras organizações internacionais que se unam ao setor privado e coordenem uma resposta global, regional e nacional envolvendo formuladores de políticas, agentes de aplicação da lei e a indústria de tecnologia.
As medidas urgentes incluem proteger a privacidade das crianças, capacitá-las on-line por meio de acesso mais equitativo e alfabetização digital, além de promover investimentos em dados comprovados sobre acesso, oportunidades e riscos.
Além do bullying, cibernético o Unicef destaca que o acesso digital traz uma série de riscos e danos, incluindo acesso a conteúdo nocivo, exploração e abuso sexuais. Mas destaca haver ainda benefícios e oportunidades.
Novas ameaças
Depois de realizar o estudo, a UIT ressalta a urgência de pais, professores e tutores em todos os lugares para se enfrentar desafios que marcam o momento em que 71% das pessoas com idade entre 15 e 24 anos usam a internet.
Nas demais faixas etárias, o nível de utilização da rede é de 57%.
Em 2020, somente 24% dos jovens estavam mais propensos a se conectar à internet do que o resto da população.
Outro motivo de inquietação é o surgimento de novas ameaças que “podem comprometer a segurança de crianças e jovens no processo de evolução da internet”.
ONU NEWS
