Mateus deixa trás os capítulos 11 e 12, nos quais relata a crise do ministério de Jesus. Retrata agora o mestre, que sai de casa e vai para a beira do lago, onde se junta grande multidão. Precisa subir a uma barca para falar para tantas pessoas. Tenta, por meio de comparações tiradas da vida quotidiana daqueles lavradores e pescadores nos seus trabalhos e das mulheres nos seus afazeres de casa, explicar-lhes os mistérios do Reino.
A primeira parábola é a do semeador; que sai para semear a sua semente. Algumas caem à beira do caminho e são comidas pelos pássaros; outras caem em meio a pedras, nascem depressa, mas logo secam porque não têm raízes; outras em meio aos espinhos e são sufocadas; outras, enfim caem em terra boa. Produzem à base de 100, 60 e 30 frutos por semente. Jesus aplica a parábola às nossas vidas e à vida das comunidades. Recebemos a Palavra com alegria, mas vem o maligno e a rouba de nosso coração. Sofrimentos e provações não deixam que ela crie raízes; riquezas e ilusões sufocam-na. A parábola nos convida a sermos terra boa e responder com alegria e perseverança à semeadura de Deus. Nesta semana, partem em peregrinação para Rondonópolis MT, representantes das Comunidades Eclesiais de Base de todo o Brasil para o 15º. Encontro Intereclesial (18 a 23 de julho), com o tema: “CEBs: Igreja em saída na busca da vida plena para todos e todas”, e o lema “Vejam! Eu vou criar novo céu e uma nova terra” (Is 65,17ss). Vão voltar trazendo muitas sementes para serem plantadas e floresceram em nossas comunidades.