“PAGUE ESSE PARA MIM?” Jornalista cria grupo para ajudar pessoas a pagarem boletos

Iniciativa de Vitor Ogawa visa aproximar doadores e famílias mais vulneráveis neste momento de crise

"PAGUE ESSE PARA MIM?"  Jornalista cria grupo para ajudar pessoas a pagarem boletos
                
                    Iniciativa de Vitor Ogawa visa aproximar doadores e famílias mais vulneráveis neste momento de crise

Por Cecília França – Rede Lume de Jornalistas

Em meio à crise sanitária, a crise econômica tem trazido dificuldades extras para a sobrevivência de muitas famílias. Enquanto o desemprego aumenta e a renda diminui, as contas não param de chegar. Pensando em proporcionar um espaço para que essas pessoas se conectem a possíveis doadores, o jornalista Vitor Ogawa, de Londrina, criou o grupo “Paga esse pra mim?”.

O grupo privado no Facebook estreou nesta semana e já está aberto para postagens. “A pandemia de Covid-19 tem se estendido muito mais do que deveria e muitas pessoas estão enfrentando dificuldades financeiras, seja porque perderam seus empregos, seja porque tiveram de fechar suas empresas ou mesmo não têm obtido os mesmos recursos de anos anteriores”, analisa Ogawa. “Queria promover um ambiente que conectasse quem precisa de doação com quem pode doar”.

A iniciativa é inspirada no projeto Garrafa no Mar, do Rio de Janeiro, que tem o mesmo propósito, porém, intermedia as doações. “Eu não queria ficar de intermediário. Queria que o doador fizesse essa negociação diretamente com quem precisa ter essa conta paga. Assim o dinheiro nem precisa passar pela minha mão, vai direto para quem precisa”, explica o jornalista.

Ogawa ressalta que a crise econômica tem variadas nuances. “Há aqueles que têm tentado alternativas de prover suas famílias, mas o cenário que exige distanciamento social promove dificuldade para que consigam vender seus produtos e serviços. No começo da pandemia já havia criado um grupo para conectar prestadores de serviços com seus potenciais clientes de maneira virtual. Quis ir além disso”, relata.

Você pode contribuir com o projeto e ajudar pessoas em situação vulnerável. Acesse a página.

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