O Presidente da República Jair Messias Bolsonaro voltou a desrespeitar as orientações do Ministério da Saúde e de seu novo ministro Nelson Teich que assim como seu predecessor Luiz Henrique Mandetta estimula a política do distanciamento social e do isolamento em determinados casos. Bolsonaro desceu a rampa do Palácio do Planalto na manhã deste domingo, 3, acompanhado de vários deputados de sua base e foi ao encontro de um grupo de cerca de 500 manifestantes que se aglomeraravam junto à grade que limita o acesso do público.
SEM MÁSCARA
Assim como a maioria dos manifestantes o presidente não usava máscara.
Entre os apoaidores de Bolsonaro haviam várias pessoas que usavam máscaras e outras tantas que as tinham penduradas ao pescoço, já o presidente, assim como a maioria dos manifestantes não usava máscara.
Em seu breve discurso durante o evento que foi transmitido ao vivo pela internet, Bolsonaro dissse que “não aceitará mais interferências em seu governo” e que a Constituição tem que ser respeitada.
“Chegamos ao limite. Não tem mais conversa”, diz Bolsonaro em manifestação
Usando palavras que podem e devem ser interpretadas como as de alguém em campanha, Bolsonaro assim como fez durante a manifestação de duas semanas atrás quando manifestantes pediam o retorno do AI-5, hoje discursou com palavras ambíguas que soaram como anuência aos pedidos de seus sustentadores que empunhavam faixas contra o STF, Moro e Maia.
Em tom de ameaça, como quem não está disposto a obedecer outros poderes Bolsonaro disse: “Peço a Deus que não aconteça nada esta semana, chegamos ao limite. Não tem mais conversa. Daqui pra frente não só exigiremos, faremos cumprir a Constituição. Ela será cumprida a qualquer preço. O Executivo deve ser livre, o povo está unido e as forças armadas estão com a gente”. Já praticamente dentro do Palácio as palavras ditas antes começaram a ter sentido e indicar possiveus intenções: “Amanhã nomearemos o novo diretor geral d Polícia Federal”. Comentaristas políticos temem que Bolsonaristas insistirá em nomear Alexandre Ramagem, nome barrado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes