O primeiro capítulo de João (cfr Jo 1,1-18) inspirou a alocução do Papa Francisco no Angelus do primeiro domingo de 2025. Ao falar de Jesus, o Evangelho diz que “a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam”. Isto é, recorda quanto é poderoso o amor de Deus, que não se deixa vencer por nada e que, para além de obstáculos e rejeições, continua a resplandecer e a iluminar o nosso caminho.
Diante destes e de tantos outros desafios, disse o Pontífice, Deus jamais desiste: encontra mil maneiras para chegar a todos e a cada um de nós onde quer que estejamos, sem cálculos nem condições, abrindo, mesmo nas janelas mais obscuras da humanidade, janelas de luz.
“É uma realidade que nos consola e que nos dá coragem, especialmente num tempo como o nosso, onde há tanta necessidade de luz, de esperança e de paz, onde os homens às vezes criam situações tão complicadas, que parece impossível sair delas. Hoje, a Palavra de Deus nos diz que não é assim: ou melhor, nos chama a imitar o Deus do amor, abrindo feixes de luz onde quer que possamos, com todos que encontramos, em todos os contextos: familiar, social, internacional.”
Não tenhamos medo!
O convite de Deus, prosseguiu o Papa, é para não ter medo de fazer o primeiro passo, escancarando janelas luminosas de proximidade a quem sofre, de perdão, de compaixão e de reconciliação, para tornar o caminho mais claro, seguro e possível para todos.
“E este convite ressoa de modo especial no Ano jubilar há pouco iniciado, solicitando-nos a ser mensageiros de esperança com simples, mas concretos “sins” à vida, com escolhas que trazem vida. Façamo-lo todos: este é o caminho da salvação!”
Aos fiéis presentes na Praça São Pedro, o Pontífice dirigiu alguns questionamentos: de que
modo posso abrir uma janela de luz no meu ambiente e nas minhas relações? Onde posso ser um feixe que deixa passar o amor de Deus?
“Que Maria, estrela que guia a Jesus, nos ajude a ser para todos testemunhas luminosas do amor do Pai.”
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