O vereador Sidnei Telles (Avante), relator da CPI que na legislação passada investigou a relação contratual entre prefeitura e empresa concessionária do transporte público, “diz que paralisações como essas já eram esperadas”. Telles argumenta que nada foi feito para resolver o problema mesmo depois da recente greve de fevereiro que durou 14 dias. O vereador lembrou ainda que existe um recomendação por parte do Tribunal de Contas do Estado que deu prazo de três meses para a municipalidade estabelecer valores para subsidiar o transporte público enquanto durar a pandemia. “A prefeitura tem que ter coragem de dizer que esse contrato não serve mais e que tem ser repactuado”. Telles diz ainda que a prefeitura por sua vez “tem que ceder também, porque sem ajuda, o transporte público de Maringá não tem condições de funcionar”.
Telles e o vereador Mário Verri (PT), devem participar ainda na tarde desta quinta-feira, 8, de uma reunião na prefeitura que vai discutir o impasse que se criou. A empresa pede R$ 20 milhões de ressarcimento pelos danos econômicos sofridos durante a pandemia. Em Nota, o município diz que o valor pretendido é muito alto.
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