A transferência de carpas do lago maior (proximidades do deck/restaurante) para o lago menor do Parque do Japão marcou mais uma etapa no trabalho de preservação dos peixes. Quase 300 exemplares morreram vítimas de um problema ainda não identificado. Laudos iniciais e apontam contaminação do lago por substâncias nocivas, entre elas resíduos de gesso e até soda cáustica, mas não são conclusivos.
As mortes ocorreram na lago maior, exatamente onde suspeita-se da contaminação. A transferência para o lago menor busca proteger a espécie com ações pontuais, como uso de medicação e alimentação diferenciada por duas semanas. A retirada dos peixes vai permitir drenagem do lago e limpeza para eliminar vestígios de eventual contaminação. As substâncias podem ter sido levadas pelo lago pelas chuvas intensão que ocorreram no último final de semana de maio.
As carpas começaram a morrer na sequência, o que reforça a suspeita de contaminação. Foram colhidas amostras de água de duas nascentes, do poço artesiano e resíduos do fundo do lago e enviadas para análise. “Precisamos confirmar ou descartar suspeitas. De imediato, nossa preocupação é com a preservação do cardume remanescente”, afirma Maria Lígia Guedes, diretora executiva da Secretaria de Serviços Públicos.
O trabalho de transferência das carpas foi supervisionado por especialistas em peixes da UEM e do Unicesumar, instituições de ensino parceiras do Parque do Japão. Assim que o problema emergente for solucionado, será definida uma estratégia de manejo das atividades do parque, em especial dos lagos e do cardume de carpas para prevenir a repetição da situação extrema. O parque será reaberto no sábado, mas a área próxima ao restaurante permanecerá interditada.
Fiscais da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) seguem buscando eventuais fontes emissoras de poluição que podem ter descartados resíduos de forma irregular e provocado a contaminação. Sobre a suspeita de soda cáustica, substância que pode ter causado queimaduras nas carpas, como constatado em laudos, o produto é usado na fabricação de sabão. Eventualmente, nom entorno do parque pode estar a origem do problema.
fonte: assessoria de imprensa PMM