O coordenador da Frente Parlamentar sobre o pedágio, deputado Arilson Chiorato presidiu hoje, 21 em Maringá os trabalhos durante a 17ª Audiência Pública sobre o tema desde que a Frente foi criada em setembro de 2020.
Arilson disse a O FATO MARINGÁ “que o Paraná vai deixar de ser refém das concessionárias”, e que o ideal seria se o Estado retomasse o serviço. “A melhor solução que se poderia ter para o pedágio seria que no dia 28 de novembro o Estado encampe as 27 praças de pedágio e coloque a tarifa de manutenção, depois poderíamos discutir os novos pontos”, diz o deputado. “O povo não é totalmente contra o pedágio, mas ele não pode aceitar que para duplicar a PR 323 até Guaira se coloque quatro praças de pedágio a R$ 10 cada uma”.
Arilson falou também a O FATO, sobre a ação que ele é o deputado Requião Filho (MDB) entraram com ação popular na Justiça Federal pedindo o ressarcimento de R$ 10 bilhões, valor recebido ilegalmente pelas concessionárias de pedágio no Paraná por obras não realizadas. A ação pede também liminar para bloqueio e sequestro de bens e ativos das concessionárias para garantir a devolução do valor cobrado ilegalmente. “O povo já pagou pelas obras e nós queremos o dinheiro de volta como garantia de que vão ser realizadas”, concluiu.
O vereador Mário Verri (PT) se disse agradecido pelo interesse da Alep em sediar o evento na Câmara. “O que nós queremos é um preço justo. A agricultura, os caminhoneiro e toda a economia do estado está sofrendo, porque é muito caro transportar dentro do Paraná, e a culpa é do pedágio. Não precisamos de ninguém para gerenciar nossas estradas, por isso é preciso que o governo do Estado retome o pedágio”, disse o vereador.