A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira, 13, a Operação Saque Fácil para desarticular uma quadrilha que cometia fraudes contra o INSS e que tinha sedes no Paraná, na Bahia e em Minas Gerais .
Entre os procurados pela PF, está Flavio Vilarinho Cintra. Ele é acusado de ter cometido pelo menos 95 invasões a dispositivos informáticos para roubar dados pessoais e fraudar o Instituto Nacional de Previdência Social.
Flavio também falsificou documentos públicos, documentos de beneficiários do INSS e está com mandado de Prisão Preventiva em aberto pelo indiciamento na Ação Penal nº 50150592220234047005.
A PF pede à cidadania de avisar a autoridade policial, caso o homem da foto seja avistado.
DENÚNCIAS: (45) 3220 6800 – DELEGACIA DA PF EM CASCAVEL
Veja o elenco de crimes supostamente cometidos por Flávio
a) art. 2º, da Lei 12.850/13 (data do fato: 2018 a 2023);
b) artigo 297 do Código Penal, por 24 vezes (datas dos fatos: 09/12/2021 a 16/03/2023);
c) artigo 298 do Código Penal, por 15 vezes (datas dos fatos: 10/12/2021 a 01/03/2023);
d) artigo 154-A do Código Penal, por 95 vezes (datas dos fatos: 27/11/2021 a 22/02/2023) e
e) artigo 1º da Lei 9.613 (data do fatos: 2018 a 2023)
OPERAÇÃO SAQUE FÁCIL DA POLÍCIA FEDERAL
As investigações, iniciadas em março de 2023, revelaram que o grupo criminoso, há pelo menos cinco anos, fazia uso de documentos falsos para se passar pelos beneficiários e sacar, de forma indevida, benefícios previdenciários, bem como abrir contas bancárias e contratar empréstimos consignados. Restou também apurado que os integrantes da Orcrim lavaram o produto dos seus crimes efetuando milhares de depósitos fracionados e não identificados em suas contas bancárias.
O Juízo da 4ª Vara Criminal Federal de Cascavel/PR determinou o sequestro de 12 imóveis pertencentes aos integrantes da Orcrim, bem como o bloqueio dos recursos financeiros existentes nas contas bancárias por eles usadas até o valor de R$ 10 milhões por conta.
Os envolvidos responderão por diversos crimes, dentre os quais, organização criminosa, estelionato previdenciário, falsificação de documento público, uso de documento falso, dentre outros, com penas que, se somadas, podem chegar a mais de 15 anos de prisão.
com informações da Comunicação Social da Polícia Federal no Paraná