POEMA: “Ainda”

Por - Jeferson Cadamuro Nunes - cadeira 12 na Academia Maringaense de Letras - Patrono - Cruz e Souza

 

 

dói-me do coração até a cabeça
dos músculos até os ossos
minha coluna é torta
meu passo é torto
mas veja que graça
ainda não estou morto

quanto mais me passa o tempo
mais o tempo que comigo passo
dói e mais me refaço
(o que me causa espanto)
e por mais que me pese esse cansaço
ainda me acompanha o encanto.