“Políticas pontuais permitiram controlar avanço da Covid-19 no Paraná”, diz Secretário Estadual de Saúde Beto Preto

"Políticas pontuais permitiram controlar avanço da Covid-19 no Paraná", diz Secretário Estadual de Saúde Beto Preto

Sessenta e dois dias depois dois seis primeiros casos no Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde registra 1.906 mil diagnósticos da Covid-19, com 113 óbitos em decorrência da doença. Naquele 12 de março, a capacidade de testes ainda era limitada e a preocupação era com as viagens internacionais dos paranaenses ou os deslocamentos para cidades de outros estados que já sinalizaram a circulação. Nesse período, o Estado multiplicou a capacidade de testes (alcançará 5,6 mil por dia), estabeleceu controle sanitários nas divisas, restringiu a circulação de pessoas e estruturou uma rede com 549 leitos de UTI, um hospital exclusivo na Capital e sete hospitais no Interior.

O Paraná registra, em média, 30 casos novos e quase dois óbitos por dia nesse período. A média de idade dos pacientes que morreram pela doença é de 68 anos. O mais jovem tinha 34 e o mais idoso 95 anos. Além disso, praticamente 70% dos pacientes já estão recuperados.

Segundo o secretário de Saúde, Beto Preto, as políticas implementadas nesse período e intervenções pontuais em alguns municípios permitiram controlar o avanço da doença, ainda que ela continue a causar muitos danos.
Se olharmos de forma epidemiológica essa situação, são quase nove semanas do novo coronavírus no Estado. O alcance e a quantidade de pessoas convalescentes e que morreram pela Covid-19 são indicadores que demonstram perigo”, afirmou. “Pensamos na gestão pública de forma ampla, em grandes ações e números, mas cada número é uma pessoa, que tem em seu entorno outras pessoas que se importam e se preocupam com elas”.

Embora a Secretaria divulgue números e gráficos para demonstrar o panorama da doença no Estado, Beto Preto destaca que cada perda gera impacto imediato no Paraná. “Acabamos de passar pelo Dia das Mães, que é uma das datas mais simbólicas do ano, em que as pessoas demonstram afeto e amor aos seus em encontros e almoços. Estamos evitando as aglomerações e percebo o quanto isso afetou as celebrações. Não somente por adiar esse momento, mas também porque muitas mães perderam os filhos, muitos filhos perderam as mães e isso nos afeta diretamente”, acrescentou.

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