“A empresa de transporte público e o movimento paredista devem manter 30% da frota circulando”, adverte o titular da Secretaria Municipal de lnovação, Aceleração Econômica, Turismo e Comunicação, Marcos Cordioli, membro da comissão de crise criada pela prefeitura para enfrentar a crise que culminou com a paralisação total do transporte coletivo na cidade de Maringá.
O prefeito Ulisses Maia não participou da reunião porque segundo Cordioli, foi convocado ontem, 7, pelo governador Ratinho Junior para uma reunião de emergência. Há indícios de que o prefeito também tratará do assunto com o governador, já que no ano passado, havia dito que pleitearia junto ao governo subsídios para o transporte coletivo maringaense que hoje atende toda a metrópole formada por Maringá, Sarandi, Paiçandu, Marialva e os distritos de Iguatemi e Floriano.
O FATO MARINGÁ transmitiu AO VIVO da prefeitura, a entrevista coletiva que os membros da comissão concederam à empresa.
REVEJA A COLETIVA DE IMPRENSA
O secretário Marcos Cordioli frisa que compreende a dificuldade que a empresa e funcionários estão passando, mas que a prefeitura não pode ser responsalizada pelo pagamento dos salários.
“Estamos enviando duas notificações à TCCC; a primeira, para que ela apresente detalhadamente sua situação financeira, e a segunda para que ela garanta a efetividade de 30% de circulação do transporte na cidade”, disse o secretário.
Sobre os R$ 25 milhões que a TCCC pede de indenização por causa da redução da capacidade de transporte dos ônibus para 50% no período da pandemia, Cordioli disse que não existe nenhuma sentença, mas uma recomendação do Tribunal de Contas.
Cordioli porém admite que a prefeitura poderia eventualmente buscar formas de compensação, mas que para isso aconteça, será necessário antes, verificar qual foi o impacto que a redução do fluxo de usuários durante a pandemia causou.
“Queremos conhecer a capacidade econômica e financeira da empresa concessionária e só depois disso tomaremos as providências necessárias”, explicou Cordioli. De acordo com a comissão de crise dos transportes da prefeitura, “se a empresa não tiver mais capacidade financeira para gerir o transporte poderemos pedir a caducidade do contrato”
Motoristas e cobradores parados em frente à garagem da TCCC
7h da manhã – Usuários do transporte público foram pegos de surpresa.
Nenhum ônibus circulou na manhã desta segunda-feira, 8
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