A regra não prevê autorização para cobranças de faltas, mas o juiz estragou uma obra de arte que foi a batida de Igor que foi parar no fundo das redes do Botafogo, naquele que seria o 1 a 0 para o Coxa. O árbitro decidiu no último momento que era necessário ajustar a barreira do Fogão que nem estava fora da distância regulamentar; resultado, gol anulado. Isso tudo aconteceu aos 32 minutos do primeiro tempo e até então, só o Coritiba teve boas chances de gol.
A partir daí o Botafogo começou a crescer no jogo, mas o priemeiro tempo terminou mesmo no zero a zero.
No segundo tempo, outro erro do árbitro. Passavam poucos segundos dos 14 minutos; o Botafogo tinha um escanteio pela esquerda. A bola viajou pela área e bateu nos joelhos de um jogador do Coritiba e na rebatida tocou na mão de um companheiro. O juiz não teve dúvida e apontou a marca da cal; só que o toque de mão não estava interrompendo um passe ou chute do Botafogo e portanto o juiz não poderia ter marcado penalti. A defesa dessa teoria foi feita pelo ex-juiz Paulo Sérgio de Oliveira, que atualmente é comentarista do canal de assinaturas Premiere.
“Vindo do próprio companheiro não há ação de bloqueio”, sustenta Oliveira; “não foi penalti, foi bola não mão”, sentenciou o ex-árbitro que faz parte do elenco dos melhores do mundo. Na cobrança, o goleiro Wilson rebateu bola e na sobra, Marco Antônio, que havia batido o penalti muito mal, conseguiu corrigir o erro e abriu o placar para o Botafogo, que não tem nada a ver com o erro do juiz Dewson Fernando Freitas da Silva.
Aos 28 minutos veio o segundo gol dos donos da casa. Contra ataque pela direita, Warlei cruza, Navarro tenta de letra, mas fura e a bola acaba nos pés de Chay que não perdoa e faz o segundo do Botafogo. O Coritiba sai muito prejudicado pelos erros da arbitragem.
Na próxima rodada o Coxa joga em casa contra o Londrina que também perdeu para o Brusque por causa de um erro da arbitragem
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que marcou penalti contra o Coritiba.