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Presença de baleias no Litoral é sinal de recuperação da espécie; IAT inicia pesquisa da migração

As aparições de jubartes em águas paranaense são um indicativo da recuperação da espécie, que, até 2014, estava ameaçadas de extinção. Durante uma semana, entre 26 de maio e 1º de junho, técnicos ambientais começaram um trabalho de monitoramento mais intenso do fluxo migratório nas praias do Paraná.

Por O Fato Redação
03/06/2025
em PARANÁ
Foto: Laboratório de Ecologia e Conservação da UFPR

Foto: Laboratório de Ecologia e Conservação da UFPR

A imagem chamou a atenção: uma baleia-jubarte, no fim do mês passado, nadava calmamente nas águas do Litoral do Paraná, próximo à região onde está sendo erguida a Ponte de Guaratuba. A cena despertou a curiosidade da população e logo ganhou os holofotes.

Mas, afinal, o que o mamífero estava fazendo na costa paranaense? A resposta é simples e vem agregada de ótimas perspectivas para o meio ambiente local. O exemplar integra uma população de baleias que habita a região da Antártica e migra nesta época do ano para se reproduzir em águas mais quentes, entre o Espírito Santo e a Bahia. Ou seja, o Paraná é parte da viagem migratória, e essa cena deve ficar cada vez mais frequente.

Por isso, o Instituto Água e Terra (IAT), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), em parceria com o Laboratório de Ecologia e Conservação da Universidade Federal do Paraná (LEC-UFPR), montou uma operação para tentar entender melhor o comportamento das jubartes.

Durante uma semana, entre 26 de maio e 1º de junho, técnicos ambientais dos dois órgãos, com suporte do Centro de Operações Aéreas (COA) do IAT, peregrinaram de ponta a ponta o Litoral. Além de golfinhos e toninhas, avistaram uma outra baleia, dessa vez nadando próximo à Baía das Laranjeiras, em Guaraqueçaba: um jovem-adulto com aproximadamente 12 metros de comprimento.

O encontro servirá de subsídios para pesquisas que vão monitorar a presença do animal no Estado, com foco em ações de educação ambiental e para nortear processo de licenciamentos ambientais na região.

“Durante esses voos catalogamos todos esses animais, marcamos os pontos para poder mostrar para para a população que, sim, esses animais estão se reproduzindo. Queremos aprender para conservá-los, para tenham o menor impacto possível quando estiverem por aqui”, afirma o técnico em Meio Ambiente do IAT, Rafael Galvão. “Será uma presença constante no nosso Litoral e a população precisa entender como respeitar o espaço desses animais”.

Além disso, Galvão explica que é essencial pensar nessa rota das baleias também nos processos de emissão de licenciamentos ambientais, já que intervenções na região não podem perturbar a vida marinha. “Temos noção de que essa espécie tende a se procriar cada vez mais na costa brasileira. Por isso precisamos de um mar compartilhado, que contemple esses múltiplos usos, pensando, claro, nesses animais, que garantem a produtividade do oceano”, diz.

RECUPERAÇÃO DA ESPÉCIE 

De acordo com a bióloga e pesquisadora do LEC-UFPR, Camila Domit, as aparições desse mamífero em águas paranaense são também um indicativo da recuperação da espécie, que, até 2014, estava ameaçadas de extinção. “Elas geralmente fazem rotas mais abertas, ou seja, navegam mais pela zona oceânica até chegar ao Sul da Bahia. Com a recuperação dessas populações, temos um ótimo indicador de saúde ambiental”, explica.

A população de jubartes chegou a ser de aproximadamente mil indivíduos em 1988, segundo estimativa do Projeto Baleia Jubarte (PBJ), uma organização não governamental da Bahia dedicada ao estudo da espécie. Hoje, estima-se que existam algo em torno de 30 mil baleias, recuperação que se deu, principalmente, por causa da proibição da caça comercial.

Apesar da retomada, a espécie segue correndo riscos, o que reforça a necessidade de ações de educação ambiental. “Essa aproximação das baleias com a zona costeira traz um grande desafio que é a sobreposição das áreas de uso desses animais com as áreas que hoje são ocupadas por atividades humanas, como a exploração de minério, as atividades portuárias de grandes navegações e atividades pesqueiras. Precisamos, então, educar, para que as pessoas saibam como respeitar e conviver com as baleias”, diz Camila.

CARACTERÍSTICAS 

A baleia-jubarte, cujo nome científico é Megaptera novaeangliae, pode atingir até 16 metros de comprimento e pesar cerca de 40 toneladas. São facilmente identificáveis pela coloração quase negra do corpo, pela nadadeira dorsal típica da espécie e pelas grandes nadadeiras peitorais, que podem chegar a ter 1/3 do comprimento do corpo e são geralmente brancas. Além disso, a cauda, na face inferior, possui padrões de coloração em branco e preto.

Tanto nas áreas de alimentação quanto nas de reprodução, as baleias-jubarte apresentam organização social caracterizada por grupos instáveis e pequenos, com média de dois a três animais.

A população que se reproduz ao longo da costa brasileira migra anualmente para os mares antárticos para se alimentar durante o verão, e retornam ao País durante o inverno e a primavera.

AEN/PR

Tags: ambienteespeciegoverno do ParanáIATlitoralmaroceanoParanáPRAIASrecuperação
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