O Procon, da Prefeitura de Maringá, ressalta que não regula o mercado. Portanto, não pode fazer ações específicas contra o reajuste do preço dos combustíveis. Mas, tem uma grande ferramenta que ajuda os motoristas quando vão abastecer. Que é a pesquisa de preços. Sobre os combustíveis é feito um levantamento semanal, divulgado toda segunda-feira. São comparados preços de 77 postos em diferentes regiões de Maringá.
Por exemplo, a pesquisa realizada pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) é feita em apenas 17 postos. E, nem sempre, aponta os postos que vendem mais baratos.
A pesquisa feita pelo órgão de defesa do consumidor de Maringá é bem ampla e fornece um quadro real do preço praticado em Maringá, indicando onde está o combustível mais barato.
Ou seja, se o motorista abastecer nos postos que vendem combustível mais barato, além de economizar no orçamento familiar, vai obrigar os postos que vendem mais caros baixarem os preços para poderem vender também.
Na pesquisa dessa semana, há uma diferença de até 23,89%. “Se o motorista precisar abastecer seu veículo várias vezes ao mês, se ele for onde está mais barato, terá uma grande economia mensal, já que mais de 23% é uma diferença de valores bem considerável”, ressalta o coordenador do Procon, Flávio Mantovani.
NOTAS
O órgão de defesa do consumidor também realiza vistorias regulares nos postos verificando a prestação de serviços aos consumidores, conforme indica o Código de Defesa do Consumidor (CDC). Como fornecimento de nota fiscal, documentação dos estabelecimento e dos produtos, divulgação adequada dos preços dos produtos, entre outros.
DICA
O Procon orienta que, se consumidor identificar um posto vendendo com valor mais alto antes do reajuste anunciado pela Petrobrás, ele deve pegar a nota fiscal, para comprovar a irregularidade. E, em seguida, registrar uma denúncia no órgão de defesa do consumidor.
AMPLIAÇÃO
O Procon maringaense ampliou os segmentos de pesquisas visando ajudar mais o consumidor. Estão previstas aproximadamente 50 pesquisas a serem feitas em 2024. Entre elas, sobre cesta básica, gás de cozinha, material de construção, medicamentos, kit bebê, material escolar, ovos de Páscoa, pescados, exames médicos, entre outros.
ASC/ PROCON