A delegação de produtores culturais maringaenses apresentou na manhã desta quarta-feira, 7, na Câmara Municipal de Maringá, o projeto de criação do Polo Cinematográfico na cidade canção. Entre os argumentos apresentados pelos produtores, a proposta de gerar 10 mil novos empregos diretos na região.
Segundo o criador e diretor do projeto José Padilha, “o impacto econômico que tantos novos empregos vão gerar na economia, repercutirá no comércio em geral, desde o aumento de consumo em restaurantes, passando pelo consumo nos comércios de rua e enfim também nos serviços e na hotelaria”. A ideia é oferecer formação gratuita em cinema para estudantes a partir de 14 anos e preferencialmente de baixa renda. As aulas de formação aconteceriam no contraturno escolar. “Ao final de um percurso de seis anos”, explicaram os produtores, “teremos centenas de jovens cineastas prontos para alimentar o mercado”, explica Padilha
No início de março, os produtores firmaram um documento junto com o prefeito Ulisses Maia, que já foi encaminhado ao Governo Federal através da Secretaria de Cultura pedindo R$ 40 milhões em recursos econômicos. No documento, o município se compromete a doar um terreno de 5 mil metros para a construção dos espaços necessários para a realização das atividades cinematográficas.
O FATO MARINGÁ entrevistou o cineasta e diretor José Padilha, o publicitário Maurício Borges, o também produtor cultural vital ben waisermman e Akemi Nishimori, representando o deputado federal Luiz Nishimori que apoia o projeto para trazer o investimento para Maringá.