RESÍDUOS SÓLIDOS: “Maringá tem como meta aterrar cada vez menos”, afirma Paulo Ribas, secretário de Limpeza Urbana, na abertura do Fórum Nacional

RESÍDUOS SÓLIDOS: "Maringá tem como meta aterrar cada vez menos", afirma Paulo Ribas, secretário de Limpeza Urbana, na abertura do Fórum Nacional

O tratamento de resíduos sólidos é um problema que afllige todas as cidades do Brasil e Maringá não faz exceção. Nos últimos cinco anos a Prefeitura de Maringá conseguiu aumentar a percentual da coleta seletiva de 2 para 7%. Consciente de que o número ainda esta longe do  ideal, a cidade segue buscando alternativas e ideias novas para incrementar o trend positivo e enfrentar o problema comum dos aterros sanitários.  Nesta terça, 14, o auditório Hélio Moreira foi palco do I Fórum Nacional de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos. O evento promovido pela administração de Ulisses Maia trouxe até à cidade representantes de várias cidades do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, como o presidente do Fórum e secretário de Meio Ambiente de Guarujá (SP), Sidnei Aranha; vice-presidente e secretário de Meio Ambiente de Guarapuava (PR), Celso Araújo, e o membro do Colegiado da Região Sul do Fórum Nacional e secretário de Meio Ambiente de Torres (RS), Júlio Agápio.

O secretário municipal de Limpeza Urbana de Maringá – Paulo Gustavo Ribas é coordenador do Fórum na região sul. A ele coube a tarefa de conduzir os trabalhos que marcaram o início de um debate que em nossa regiao prosseguirá com a criação de uma Câmara Técnica que envolverá todos os trinta municípios da Amusep. 

Entrevista com o secretário de Limpeza Urbana de Maringá – Paulo Gustavo Ribas

Em entrevista a O FATO – Ribas ressaltou que a problemática aflige do mesmo modo cidades como Maringá que produz 400 toneladas de resíduos por dia, e cidades que produzem apenas dez. “Os problemas são similares, o que muda é a proporção”, disse. “Para a administração esse é um momento histórico porque estamos debatendo com municípios de outros estados e assim como nossas tentativas evoluir para solução podem servir a eles, as deles também pode nos servir”. 

 

Outra questão levantada pela redação de O FATO, foi a questão da educação ambiental que precisa ser difundida entre a cidadania para reduzir a produção de resíduos e produzir descarte consciente. “Nossa meta é aterrar cada vez menos para evitarmos descartes de materiais que poderiam ser usados na produção de outros produtos. A conscientização da população é essencial. O município faz a sua parte e o cidadão precisa fazer a sua também”, concluiu Ribas.