Apesar da aparente perda de força da Covid-19, a Romênia continua a travar uma difícil batalha para conter a atual vaga de infecções, agravada pela propagação rápida da variante de preocupação Ómicron.
Apenas 42% da população romena tem a vacinação completa e os serviços de emergência estão saturados, incapazes de responder devidamente à exigência da atual vaga.
Mais de 1100 pessoas estão nos cuidados intensivos e a média diária de mortes com Covid-19 na última semana é de quase 120 óbitos. No entanto, esta quarta-feira, foram anunciadas mais 176 mortes no quadro da Covid-19, o que confirma a gravidade da epidemia na Roménia.
A partir desta quinta-feira, para aceder a restaurantes, a ginásios ou a eventos desportivos e culturais em território checo já não será preciso comprovar ter a vacinação completa ou estar recuperado da Covid-19.
A decisão do governo foi acolhida com agrado pelos cidadãos.
Simon Potnesil trabalha num café, no centro de Praga, e mostra-se “muito satisfeito” por o governo o ter libertado do que ele entendia ser “chato”: “Estar sempre a pedir o certificado covid aos clientes.“
Com o alívio de restrições a acontecer um pouco por toda a Europa, Portugal incluído, a Organização Mundial de Saúde (OMS) aproveitou para relançar o apelo de ajuda ao programa “ACT-Accelerator“, lançado em abril de 2020, para coordenar o desenvolvimento e a partilha de vacinas anticovid nos países mais frágeis.
“Como delineado no quadro financeiro que lançamos, o programa ‘ACT-Accelerator’ requer 23 mil milhões de dólares para salvar vidas, enfrentar a ameaça da Ómicron e evitar o aparecimento de variantes ainda mais perigosas”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Entretanto, onde tudo terá começado em dezembro de 2019, na China, a luta contra o vírus continua agressiva e com “tolerância zero” para novos casos.
Agora foi também confinada a cidade de Baise, no sul do país, a cerca de 100 quilómetros da fronteira com o Vietname. Mesmo quem vive nos arredores rurais, fora da cidade de 3,5 milhões de habitantes, foi ordenado a permanecer em casa.
Após a deteção do primeiro caso, um viajante que tinha regressado das celebrações da entrada no Novo Ano do Tigre, a testagem aumentou e chegou aos 180 casos.
A política de “tolerância zero” com a Covid-19 foi acentuada nos derradeiros meses de preparação da China para a organização dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Pequim.
As medidas de deteção e contenção do vírus são apertadas na capital chinesa e esta quarta-feira foram diagnosticados mais nove casos positivos entre participantes, atletas ou não, nos jogos olímpicos.
Seis deles, pessoas acabadas de aterrar em Pequim e os outros três já confinados na bolha sanitária instalada para proteger a competição.
EURONEWS