Pelo menos oito pessoas morreram e mais de duas dezenas ficaram feridas em Kiev, esta segunda-feira, na sequência de um ataque aéreo perpetrado pela Rússia.
A informação é avançada pela agência de notícias ucraniana Ukrinform que cita o assessor chefe do ministro do Interior da Ucrânia, Rostyslav Smirnov.
Kiev foi atingida por duas vagas de mísseis esta manhã. Esta é a primeira vez que a capital é atacada desde 26 de junho.
No Twitter, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, já se pronunciou e deixou uma promessa: “O que está a acontecer, agora, em Kiev é repugnante. Mostra ao mundo, mais uma vez, o regime com que somos confrontados: Um regime que visa indiscriminadamente, que faz chover terror e morte sobre as crianças. Isto é criminoso. Eles serão responsabilizados. A Ucrânia vencerá. A Europa não desviará o olhar.”
No entanto, não foi a única cidade ucraniana alvo de mísseis da Rússia, esta segunda-feira.
As autoridades locais relataram várias explosões em várias localidades do país.
Entre as cidades visadas estão Dnipro, onde pelo menos três pessoas terão morrido, Khmelnytskyi, mais a leste e Ternopil.
Ouviram-se ainda explosões em Mykolaiv, mais a sul. Já a cidade de Zaporíjia, foi alvo do terceiro bombardeamento em cinco dias.
Os ataques ocorreram poucas horas depois de o presidente russo ter acusado as autoridades de Kiev de terem perpetrado um ato que classificou de “terrorista”, no sábado.
Vladimir Putin diz que os serviços secretos ucranianos estão por detrás da explosão que danificou a ponte Kerch, que liga a Rússia ao território ocupado da Crimeia.
A ponte colapsou, parcialmente. Inicialmente, afirmou-se que na origem da explosão estaria a implosão de um camião.