A Rússia reage às críticas recebidas durante a Cimeira da NATO, onde foi definida como a “nova ameaça à segurança euroatlântica”. Durante uma visita a Minsk, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, russo falou da existência de uma nova guerra fria.
“Relativamente à ‘cortina de ferro’, concordo com Vladimir Vladimirovich [homólogo bielorrusso], no essencial, ela já está a descer. Eles [o ocidente] devem ter o cuidado, no entanto, para não se enrolarem com algo nela. Mas o processo já foi lançado”.
O presidente russo disse em resposta ao pedido da NATO para que retirasse as tropas russas da Ucrânia “Não tenho nada a acrescentar. O objetivo final foi anunciado, a libertação do Donbass, a defesa das pessoas e a criação de condições que garantam a segurança da própria Rússia. Isto é tudo“.
Quanto ao calendário, Putin considerou “incorreto” falar sobre o assunto e recordou que tudo depende da “intensidade” dos combates, quando o Kremlin está a pensar “acima de tudo” em reduzir as baixas nas fileiras do exército russo.
“Eu, claro, sou o comandante supremo, mas não terminei a Academia do Estado-Maior General”.
As declarações foram feitas num encontro com o presidente da Indonésia, Joko Widodo, que passou pela Ucrânia, antes de Moscovo, e levou uma carta do presidente ucraniano.