Um dia após a divulgação do estudo Mapa da Água que apresentou presença de substâncias com riscos de gerar doenças crônicas como câncer ao carregar agrotóxicos e outras substâncias químicas e radioativas que são perigosas para a saúde quando acima dos limites fixados pelo Ministério da Saúde, a Sanepar publicou uma Nota negando a existência de tal situação.
“Não há registro de qualquer notificação ou intervenção de nenhum órgão de vigilância na área da saúde, nem nas esferas municipais, na estadual e na federal, que acuse qualquer omissão ou irregularidade da Sanepar na qualidade da água fornecida pela Companhia”, diz a Nota.
A Sanepar afirma que realiza 7,5 milhões de análises por ano, para verificar a conformidade de 109 parâmetros que estabelecem o padrão de qualidade de água segundo o Ministério da Saúde. Este controle é realizado, de acordo com cada parâmetro, a cada hora, diariamente, mensalmente e a cada semestre, seguindo o monitoramento definido pela Portaria de Potabilidade do Ministério da Saúde e com aprovação das Vigilâncias Sanitárias municipais.
“Não há nenhum registro de qualquer histórico de incidência de radioatividade na água nas unidades de produção da Sanepar”, se lê no documento. Segundo a Companhia, “as análises servem para a empresa identificar os problemas, avaliar o alcance e definir as ações de correção, que são feitas para garantir a potabilidade da água fornecida pela Sanepar em cada um dos 346 municípios atendidos”.
O estudo Mapa da Água realizado por Reporter Brasil indica que no fornecimento de Maringá existem 28 substâncias quimicas tais como resíduos de agrotóxicos que estão dentro do limite de segurança e outras três potencialmente periogosas que podem gerar doenças graves como câncer.
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