Sanepar promove debate sobre minorias marginalizadas e esquecidas

Iniciativa da Companhia integra movimento nacional Primavera dos Museus

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) promove na nesta sexta-feira (22), às 14h, um debate sobre a construção da cidadania e a participação de minorias historicamente marginalizadas e esquecidas. O tema Memórias e Democracia: pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas foi eleito para a 17ª Primavera dos Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).

Por meio de um webinário, a Sanepar promoverá o encontro entre a pedagoga Maria Isabel Cabral da Silva, especialista em Educação Escolar Quilombola; a doutora em Arqueologia e coordenadora do Departamento de Arqueologia do Museu Paranaense, Cláudia Parellada; e o sociólogo e PhD em Antropologia Social Moisés de Souza Lopes. Ambos professores das universidades federais do Paraná e Mato Grosso, respectivamente.

A assistente social da Sanepar e mediadora do evento, Marilucia Rodrigues, explica que a temática contempla ainda a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres, o que alinha a temática proposta pelo o Ibram com o evento promovido pela Companhia, denominado 29º ODS EM PAUTA. “Nossa participação está fundamentada nesta mobilização pelo protagonismo de quem sempre foi marginalizado. Fazemos eco com o Ibram no sentido de dar voz a comunidade LGBT+ e valorizar o conhecimento ancestral de indígenas e quilombolas”, pontua.

As inscrições para o webinário devem ser feitas por meio de um formulário no link:

NACIONAL – A Primavera dos Museus é uma ação anual coordenada pelo Ibram com duração de uma semana. Em 2023, o evento acontece entre 18 e 24 de setembro. As ações desta semana visam mobilizar instituições culturais brasileiras a elaborarem programações especiais voltadas para um mesmo tema escolhido. As atividades são pautadas na perspectiva de que a memória é um elemento vital para a construção da democracia e para a promoção da igualdade e da justiça social. Preservar as memórias das pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas é fundamental para que suas lutas, realizações e identidades sejam valorizadas e respeitadas na sociedade contemporânea e os museus têm essa responsabilidade.