Um jogo que se sabia, seria decidido nos detalhes; e se o negócio era estar atento aos detalhes, então sabíamos que veríamos uma partida mais cadenciada, e foi isso que aconteceu, mas mesmo assim os dois times criaram boas chances na primeira etapa e o Maringá teve até um gol anulado.
Veja o gol do Maringá anulado por suposta falta na área – fonte – youtube – Museu Esportivo de Maringá
O Operário só não deixou suas marcas porque em pelo menos duas ocasiões São Dheimison operou milagres.
Os dois times desceram para os vestiários no intervalo sabendo que nos próximos 45 minutos seriam definidas muitas coisas ligadas ao futuro deles também, e que se ninguém fosse às redes, então seriam as penalidades a forçar a indicação de quem terá direito de jogar a final contra o fortissimo Coxa.
veja a decisão por pênaltis
SEGUNDO TEMPO
O Maringá voltou para a segunda etapa mostrando mais vontade de vencer e começou a aprontar uma correria para cima do Fantasma, que não renunciou ao ataque e meteu uma bola na trave com Reina aos 14 minutos só para mostrar que estava bem vivo.
Jogo mais aberto com posse de bola muito dividida e com muitos erros de passes das duas partes. O nível técnico caiu visivelmente na proporção em que o nervosísmo dentro de campo foi aumentando.
Aos 28 minutos Felipe Saraiva driblou dois defensores já dentro da área do Fantasma. Saraiva caiu e reclamou um empurrão nas costas, mas o árbitro estava em cima do lance e considerou que após o segundo drible o número onze maringaense já estava caindo e buscou contato com o zagueiro que estava colado nele.
Aos 34 foi a vez do Operário chegar com Thomaz que chutou de longe com perigo para mais um meio milagre de Dheimison.
Aos 40 minutos o Maringá chegou com Mirandinha que caiu na pequena área do Fantasma após um cruzamento; o juiz mais uma vez estava em cima do lance e mandou seguir.
Quando as luzes já estavam se apagando para o jogo e o foco já começava a ficar na decisão por pênaltis veio o castigo para o Fantasma que fez muitas substituições que fizeram com que o time ficasse menos ofensivo na parte final da partida. A disputa por penais lhe foi fatal.
Com os empates em Ponta Grossa e Maringá, a vaga na final ficou mesmo para a decisão por penalidades máximas.
DECISÃO POR PÊNALTIS
Em 2014 mesmo tendo mais pontos do que o Londrina na classificação geral, na partida final, jogando no Willie Davids, a decisão foi para os pênaltis e o Dogão levou a pior e ficou com o vice-campeonato e foi amargo demais.
Neste domingo, 27 de março, mais uma vez o time da cidade canção que tem um elenco completamente diferente daquele de 2014, teve que se ver com o dilema das penalidades. Sorte ou treino ? Vamos acompanhar:
OS PÊNALTIS
As penalidades foram cobradas no gol da Avenida Prudente de Moraes.
Saraiva bateu o primeiro no canto direito alto. Gol do Maringá, 1 a 0.
Paulo Sérgio bateu forte no meio do gol, sem chance para Dheimison – 1 a 1.
Robertinho bateu o segundo do Maringá. Ele esperou o goleiro cair para a direita e só rolou a bola para o fundo do gol
2 a 1 para o Maringá.
Thomaz bateu o segundo penal para o Operário. Meteu na gaveta no alto. 2 a 2.
Anderson que entrou nos minutos finais só para bater um dos penais, bateu e fez 3 a 2 para o Maringá.
Chorão bateu forte no meio do gol e fez 3 a 3.
Brito, outro que entrou só para bater pênalti bateu com segurança no canto baixo direito e fez 4 a 3 para o Maringá.
Fernando Neto bateu de canhota e Dheimison mergulhou e defendeu. Se o Maringá fizer a próxima acaba.
O zagueiro Ronald parou na linha da grande área, correu, deu uma paradinha e correu de novo para meter lá onde a coruja dorme. fazendo 5 a 3 e garantindo a vaga na final.
O herói de hoje, Dheimison