Na partida de ida o Tricolor Paulista foi melhor e venceu o jogo por 1 a 0, em pleno estádio do Maracanã. Assim, agora joga pelo empate para ser campeão, o que seria algo inédito para o clube, pois a Copa do Brasil é o único título que ainda falta na sala de troféus do São Paulo.
O Soberano vem motivado para o jogo de volta da final, após vitória fora de casa na partida de ida, com gol do centroavante argentino Jonathan Calleri. O clube vive a expectativa do título inédito, tanto que entrou com os reservas na última quarta-feira (20) diante do Fortaleza, pelo Campeonato Brasileiro, o que culminou na derrota da equipe paulista por 2 a 1. O Tricolor não esconde que o foco de suas atenções é realmente a final da competição de mata-mata, e com a derrota agora ocupa a 13ª posição na tabela do Brasileirão.
O técnico Dorival Júnior tem a possibilidade de ser tricampeão da competição, já que a conquistou em 2010 com o Santos e no ano passado com o Flamengo. Além disso, os jogadores estão fechados e compenetrados para entregar o título que falta ao clube, e consequentemente escreverem seu nome na história da tão tradicional equipe paulista.
Antes da bola rolar na final da Copa do Brasil, disputada entre Flamengo e São Paulo, neste domingo (24), os torcedores presentes no estádio do Morumbi e os que vão acompanhar o jogo pela televisão terão sua atenção voltada para uma campanha para enfrentar o racismo nos campos de futebol. Batizada de Com Racismo Não Tem Jogo, a ação divulgará canal de denúncias para enfrentamento ao racismo no cenário esportivo.
No centro do gramado do Morumbi, os ministros também entregarão camisetas aos jogadores com mensagem contra o racismo. A campanha faz parte das ações do governo federal para combater o racismo.
“O governo federal está empenhado em promover
ações para coibir e reprimir atos de intolerância, discriminação
e preconceito racial em arenas esportivas tanto no Brasil quanto
no exterior”, disse o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania em nota.
A pasta lembra ainda os episódios de racismo, na Espanha, envolvendo o jogador Vinicius Jr., atacante do Real Madri e convocado para a seleção brasileira. Em maio, Vinicius Jr. foi alvo, mais uma vez, de racismo, durante uma partida do seu time contra o Valencia.
No episódio, torcedores do Valencia chamaram Vinicius de macaco desde a chegada do ônibus no estádio. O comportamento foi repetido ao longo do jogo, fazendo com que a partida fosse interrompida quando o atacante apontou torcedores imitando sons e fazendo gestos de macacos.
Em resposta, o Itamaraty, o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania e o Ministério da Igualdade Racial, em conjunto com outras Pastas, divulgaram uma nota convocando as autoridades governamentais e esportivas da Espanha a tomarem providências para punir os autores dos atos e evitar repetições. Agência Brasil