A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Saúde, divulgou na terça-feira, 1º, o 4º e último Levantamento do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (Lira) de 2022, com dados e resultados completos, por Unidades Básicas de Saúde (UBS). O levantamento se refere ao período de 3 a 7 de outubro e o índice de infestação predial (IIP) está em 1%, considerado risco médio.
“Temos realizado diversas ações para conscientizar a população e combater a dengue em Maringá. Com o calor e as chuvas, aumenta a probabilidade do surgimento dos focos do mosquito da dengue e, por este motivo, a população precisa estar atenta aos locais que possam acumular água”, reforça o secretário de Saúde, Clóvis Melo.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice abaixo de 1% indica baixo risco de infestação, de 1% a 3,9% médio e acima de 4% alto risco. Desde 2017, o índice mais baixo registrado neste período foi 0,6%, em 2020, e o mais alto foi 3,1%, em 2018.
No Lira, a cidade foi dividida em cinco setores. Desses, apenas dois registraram índice de infestação predial acima de 1%: a regional 1, que compreende as UBSs Parigot de Souza, Guaiapó/Requião, Piatã, Pinheiros, Morangueira, Alvorada I e Alvorada III, com 1,2%; e a regional 2, que compreende as UBSs Quebec, Grevíleas, Portal das Torres, Império do Sol, Paris VI, Mandacaru e Vardelina, com índice de 1,1%. A regional 3 registrou 0,8%, a regional 4 ficou com 0,7% e a regional 5 com 0,8% (veja abaixo a lista das UBSs de cada regional).
Considerando as Unidades Básicas de Saúde, individualmente, o maior índice de infestação do Aedes Aegypti foi registrado na UBS Morangueira, com 3,2%, seguida das UBSs Olímpico e Maringá Velho, ambas com 2,6%. Na sequência aparecem as UBSs Mandacaru e Vardelina, com 1,96%, e a UBS Pinheiros, com índice de 1,51%. Já os menores índices foram encontrados nas UBSs Vila Esperança (0,21%), Tuiuti (0,25%), Parigot de Souza (0,28%) e Iguaçu (0,31%).
Os lixos residenciais, como recipientes plásticos, garrafas e latas, representam o maior percentual de criadouros do mosquito, com 47,5% dos locais em que mais são encontrados focos da dengue. Em segundo lugar, com 25,3%, estão os depósitos baixos, como tambores e baldes, que geralmente são utilizados para acumular água da chuva.
Clique aqui e confira o Lira completo.
PREVENÇÃO – Durante o ano, a Prefeitura de Maringá, por meio das secretarias de Saúde, Limpeza Urbana (Selurb), Fazenda (Sefaz) e Instituto Ambiental de Maringá (IAM), realizou diversas ações para combater a proliferação do mosquito. Mutirões de orientação e limpeza aconteceram durante todo o mês de outubro em diversos bairros da cidade, com reforço nas regiões onde há maior índice de infestação.
Até agora, os mutirões envolveram 60 Agentes de Combate às Endemias (ACEs), que trabalharam em 112 quarteirões, visitando mais de 4,5 mil residências, atendendo aproximadamente 12 mil pessoas e autuando 48 imóveis.
Também foram realizadas outras atividades como ações de conscientização em escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) e capacitações com agentes de saúde. ASC/PMM
Confira as UBSs de cada regional:
– Regional 1: UBSs Parigot de Souza, Guaiapó/Requião, Piatã, Pinheiros, Morangueira, Alvorada I e Alvorada III.
– Regional 2: UBSs Quebec, Grevíleas, Portal das Torres, Império do Sol, Paris VI, Mandacaru e Vardelina.
– Regional 3: UBSs Jardim Olímpico, Maringá Velho, Iguatemi, Floriano, UBS Iguaçu, Universo, Industrial e Ney Braga.
– Regional 4: UBSs Zona 06, Zona 07 e VIla Esperança
– Regional 5: UBSs Paraíso, Cidade Alta, São Silvestre, Zona Sul, Aclimação, Céu Azul, Internorte, Tuiuti e Operária.