Nesta semana, o deputado Requião Filho, Líder da Oposição na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), exigiu que o secretário de Educação, Roni Miranda, arque com os custos de R$ 192 mil por enviar um vídeo anônimo contra a greve dos professores. Miranda admitiu ter utilizado dados fornecidos pelas famílias dos alunos às escolas para distribuir o vídeo.
“Estou estudando uma ação pedindo para que ele seja cobrado, via Ministério Público de Contas. Ele optou por mandar fazer, distribuir e usar os dados de menores de idade para isso. Vamos mandar a entrevista dele para o Tribunal de Contas e o Ministério Público, porque ele é o Secretário da Educação”, afirmou Requião Filho.
Além disso, a deputada Ana Júlia Ribeiro (PT) protocolou uma representação no Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) pedindo a suspensão dos contratos da Secretaria de Educação com a Celepar e o afastamento imediato de Miranda do cargo. O uso indevido dos dados é uma grave violação à LGPD e pode resultar em ações judiciais.