Itália resiste ao confinamento nacional apesar das recomendações dos médicos, sem mãos a medir para os casos de Covid-19 nos hospitais. Já morreram por causa da peste, no país, 42 mil pessoas, há mais de um milhão de casos confirmados desde o início da pandemia. Aqui, neste hospital nos arredores de Nápoles as ambulâncias acumulam-se nas urgências. Aqui, nos últimos dias, perderam a vida quatro pessoas infetadas com o coronavírus.
Em França, as autoridades consideram aligeirar as restrições ligadas ao comércio no início de dezembro já com o Natal e o Ano Novo em vista, de forma não estrangular ainda mais a economia num período económico importante. A organização de grandes eventos festivos está praticamente colocada de parte.
Em Bruxelas, dezenas de médicos e enfermeiros reuniram-se para exigir melhores salários, em particular durante a pandemia. Dizem ser bastante difícil substituir os colegas doentes, pois há escassez de pessoas qualificadas.
Na Alemanha, o alastramento da Covid-19 é considerado muito sério, de acordo de com o instituto Robert Koch. Mas há no entanto sinais encorajadores de que o ritmo de novas infeções começa a desacelerar. Mas as autoridades alertam para o desafio que as próximas semanas representam.
“Prevemos que os hospitais vão chegar ao limite da capacidade e temos também que prever que o vírus vai espalhar-se descontroladamente nalgumas regiões do nosso país”, explica Lothar H. Wieler. presidente do Instituto Robert Koch.
E na Rússia cerca de 500 doentes estão a ser tratados num centro de exposições, transformado num hospital de campanha moderno para dar resposta à segunda vaga de Covid-19. Até agora, o país registou 1 milhão e 800 mil casos confirmados.
Fonte: EURONEWS