Setor de Eventos de Maringá espera obter Mandado de Segurança nas próximas horas. “Queremos poder realizar eventos com mais de 30 pessoas”, diz Rony Guimarães, vice-presidente do Sindhotel

Ação na justiça aplicação do princípio de isonomia. "Se restaurantes podem atuar com 50% da capacidades porque só podemos fazer eventos com 30 pessoas", questiona empresário que organizou da manifestação em frente a prefeitura na manhã desta segunda-feira

Setor de Eventos de Maringá espera obter Mandado de Segurança nas próximas horas. "Queremos poder realizar eventos com mais de 30 pessoas", diz Rony Guimarães, vice-presidente do Sindhotel
                
                    Ação na justiça aplicação do princípio de isonomia. "Se restaurantes podem atuar com 50% da capacidades porque só podemos fazer eventos com 30 pessoas", questiona empresário que organizou da manifestação em frente a prefeitura na manhã desta segunda-feira

Há 5 meses sem poder trabalhar nos moldes que trabalhavam antes do início da pandemia, as atividades comerciais do setor de eventos de Maringá perderam a paciência e foram para a frente da Prefeitura na manhã desta segunda-feira (17). A manifestação é mais uma tentativa de reabrir um diálogo que já teve vários capítulos mas que acabou na justiça. O Sindhotel, sindicato que representa restaurantes, bares, buffets, hotéis, salões de eventos e outras atividades ligadas ao setor, entraram na justiça com um “Mandado de Segurança”, para poder voltar a organizar eventos com mais de 30 pessoas, limite estabelecido pelo atual decreto municipal de enfrentamento à COVID.

Rony Cézar Guimarães, Vice-Presidente do Sindhotel, diz que a medida judicial visa estabelecer “principio de isonomia” em relação a outras atividades que paradoxalmente fazem parte do mesmo setor. Guimarães que também é empresário, proprietário do Moinho Vermelho Eventos, explica que “os restaurantes podem ocupar até 50% das mesas do estabelecimento”, e que em vários casos, a quantidade de pessoas no interior dos restaurantes é superior às 30 pessoas que o decreto estabelece como limite para a realização de eventos. “Muita gente não entende o que significa o princípio de isonomia, mas é muito simples, se trata de conceder igualdade de condições para todos os sujeitos que atuam no setor. Nós podemos organizar eventos com segurança e evitar que continuem acontecendo eventos que não podem ser chamados de ilegais, mas que não respeitam muitas das regras que o setor pode oferecer”, explica o empresário.

“Esperamos receber uma resposta positiva ainda hoje ou no máximo na terça ao mandado de segurança que fizemos à justiça”, continuou Guimarães. De acordo com o empresário, muitas pessoas que aceitaram remarcar seus eventos para datas futuras, agora já pensam em cancelar definitivamente e o setor não pode suportar mais tantas perdas”, explica.

A solução oferecida pelo Sindhotel é a aplicação de um rigoroso protocolo para que as empresas do setor de eventos possam atender essas pessoas que querem fazer suas festas e comemorações “e que enfim são as mesmas regras que já se aplicam a restaurantes, com álcool em gel na entrada, nas mesas e higienização continua”, afirma Rony Guimarães.

“Sabemos que o setor vai terminar o ano com prejuízo, mas queremos pelo menos poder realizar esses eventos para demonstrar que é possível trabalhar”, conclui o vice-presidente do Sindhotel.

Veja a entrevista com Rony Cézar Guimarães e veja também, as fotos e vídeos da manifestação do empresários em frente à Prefeitura de Maringá.

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Vejas as fotos e vídeos:

fotos e vídeos: Michelle Angeline Nava #michelleangelinenava