Em resposta às manobras militares chinesas, descolaram da base aérea Hsinchu, em Taiwan, caças da Força Aérea da ilha.
A operação militar de três dias “Joint Sword”, que incluiu um cerco total à ilha, deve terminar esta segunda-feira, de acordo com o Comando de Teatro do Leste das Forças Armadas Chinesas.
Pequim tem deslocado dezenas de caças, navios de guerra e até simulou bombardeamentos perto de Taiwan.
Uma resposta ao encontro recente entre a líder da ilha, Tsai Ing-wen, e o presidente da Câmara dos Representantes do Congresso dos EUA, o republicano Kevin McCarthy.
Washington apelou à “contenção“, mas Pequim vê o contato de Taiwan com autoridades estrangeiras como uma violação do princípio “Uma só China.”
Pequim anunciou a conclusão das manobras militares “com sucesso”. Horas antes, em resposta às manobras militares chinesas, descolaram da base aérea Hsinchu, em Taiwan, caças da Força Aérea da ilha.
Pequim considera a ilha parte do seu território e ameaça a reunificação através da força. O reconhecimento de Pequim como o único governo legítimo de toda a China exclui contactos oficiais com Taipé.
Numa entrevista realizada antes das manobras militares chinesas, o presidente francês, que na semana passada teve um encontro com o homólogo chinês Xi Jinping, disse ao diário “Les Echos” que a Europa deve manter a independência face à política externa dos EUA e apartar-se.
Ainda sobre a questão de Taiwan, Emmanuel Macron insistiu na necessidade de não “entrar numa lógica bloco a bloco.”
Os exercícios militares desta segunda-feira incluem manobras com fogo real ao largo da costa da província de Fujian, cerca de 80 quilómetros a sul das ilhas Matsu, no Estreito de Taiwan, e a mais de 180 quilómetros de distância de Taipé. Euro news