“Startups paranaenses precisam ter a mesma sinergia que as de Maringá têm”, diz Superintendente Estadual de Inovação Marcelo Rangel

Ulisses - Estamos prontos para estimular e fortalecer o setor

"Startups paranaenses precisam ter a mesma sinergia que as de Maringá têm", diz Superintendente Estadual de Inovação Marcos Rangel
                
                    Ulisses - Estamos prontos para estimular e fortalecer o setor

Maringá recebeu na tarde desta quarta-feira, 29, o Superintendente Geral de Inovação do Paraná Marcelo Rangel. Ele veio a Maringá trazendo as ideias do Pacto pela Inovação – também conhecido como Caravana da Tecnologia que percorre o Paraná para divulgar o plano para divulgar as mais de 2 mil startups e quase 5 mil empresas que operam em todo o estado na área de tecnologia. 

Rangel elogiou Maringá que com seus três parques tecnológicos continuou a avançar nos processos de desenvolvimento das ideias que viram empresas que criam projetos na área que viabilizam e facilitam o trabalho de vários setores e empresas que já operam solidamente no mercado. 

Uma das ideias do Pacto “é abrir os projetos ao poder público, nas esferas estadual e municipal, amparada na Lei da Inovação, que será regulamentada. A lei também torna possível o apoio aos ambientes de inovação, como os Núcleos de Inovação Tecnológica das universidades, incubadoras, aceleradoras e parques tecnológicos em todas as regiões do Estado”.

O prefeito Ulisses Maia disse que Maringá está preparada para apoiar as ideias do Pacto proposto pelo governo Ratinho. “Quando penso em inovação, me vem em mente primeiro todos os serviços que a administração publica oferece ao cidadão e como a tecnologia pode melhorar a qualidade deles; e por isso que Maringá está de portas abertas para projetos na área de TI, setor que aquece nossa economia e gera mão de obra qualificada”, afirmou Ulisses Maia em entrevista a O FATO MARINGÁ. 

Veja a entrevista com Marcos Rangel – superintendente de inovação do Estado do Paraná 

e com o prefeito Ulisses Maia 

O secretário de inovação, aceleração econômica e comunicação Marcos Cordioli disse a O FATO MARINGÁ que Maringá está de braços abertos para receber novas startups na área de tecnologia e que o município está incentivando o nascimento e crescimento dessas empresas através de descontos em taxas e impostos, como o ISS Tecnológico e o do IPTU verde. 
Veja a entrevista com Marcos Cordioli – Secretário de Inovação e Aceleração Econômica
Precisamos dar mais visibilidade a esse setor da economia com objetivo de atrair investimentos e parcerias, e assim iniciar processos de comercialização internacional e trocas de informações com outras empresas do setor”. 

Nova Lei de Inovação fomenta desenvolvimento de áreas estratégicas

Com o objetivo fomentar o desenvolvimento em áreas estratégicas do Paraná, o governador Carlos Massa Ratinho Júnior sancionou, na terça-feira (20), a nova Lei Estadual de Inovação. A legislação faz parte de um conjunto de ações propostas pelo poder público para incentivar o ecossistema empreendedor em todo o território paranaense.

O texto estabelece novas medidas de incentivo à inovação, pesquisa e políticas públicas de desenvolvimento econômico. Serão priorizadas ações em regiões do Estado com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), buscando um ambiente competitivo, redução da pobreza e das desigualdades regionais.

“A nova lei integra um conjunto de ações para incentivar o ecossistema empreendedor, uma forma de intensificar o desenvolvimento econômico e social e a articulação entre o Governo, academia e setor produtivo. Outro foco é a diminuição de desigualdades regionais, com o olhar para aqueles que mais precisam”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

A lei torna possível o apoio aos ambientes de inovação, como os Núcleos de Inovação Tecnológica das universidades, incubadoras, aceleradoras e parques tecnológicos em todas as regiões do Estado.

Também fica regulamentada a contratação de startups por parte do poder público, ou de programas de empreendedorismo, além da aproximação de empresas e indústrias com a infraestrutura das universidades paranaenses, participando ativamente do desenvolvimento socioeconômico do Paraná.

O projeto foi coordenado pela Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Superintendência Geral de Inovação e lideranças do Sistema Estadual de Parques Tecnológicos (Separtec), em parceria com as universidades paranaenses, Fundação Araucária, Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Departamento de Trânsito do Paraná (DetranPR) e representantes do setor produtivo.

“A lei certamente favorecerá o estreitamento das relações entre as instituições de ciência e tecnologia e a sociedade como um todo, com destaque ao setor empresarial e de serviços. Essa articulação entre o Governo, academia e setor produtivo vai resultar na aceleração do desenvolvimento o Estado”, afirmou o superintendente da Seti, Aldo Bona.

Para o coordenador de Ciência e Tecnologia da superintendência, Paulo Renato Parreira, a proposta moderniza a Legislação Estadual de Inovação de 2012, incorporando atualizações do Novo Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação.

“Essa atualização reduz as barreiras entre o setor público e o setor privado e proporciona uma segurança jurídica para pesquisadores e empresários. Vamos estabelecer medidas de apoio às microempresas, startups e criadores individuais, utilizando como combustível nossa capacidade científica e tecnológica”, destacou o coordenador.

“É uma lei que dará um legado para o Paraná, aderente ao nosso tempo. A ideia é aproximar o setor produtivo dos nossos pesquisadores de ponta e aproximar startups do setor público, oficializando o conceito de inovação aberta para resolver os nossos desafios”, acrescentou Henrique Domakoski, superintendente de Inovação do Paraná.

ESTÍMULO – O Marco Legal, instituído pelo governo federal em 2018, busca a criação de um ambiente de inovação mais dinâmico no Brasil. O decreto promove atividades científicas e tecnológicas como estratégicas para o desenvolvimento econômico e social, promove a cooperação com a iniciativa privada e estimula a inovação.

A diretora de Propriedade Intelectual na Agência de Inovação Tecnológica da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), Cláudia Crisostimo, destacou que o principal objetivo da nova lei é estimular a conexão de universidades e Instituições de Pesquisa Científica e Tecnológica (ICTs) com as demandas do sistema produtivo.

“Todo o capital intelectual e de infraestrutura das instituições públicas poderá contribuir para o aumento da competitividade econômica e desenvolvimento tecnológico”, afirmou.