O Estado do Paraná começa a notificar prefeitos que não conseguem manter seus municípios livres de descartes irregulares de resíduos sólidos, e isso, deixa os primeiros cidadãos das cidades da região da Amusep preocupados com um problema, que para eles, “é de natureza educacional e teria que ser trabalhado desde a escola com campanhas contínuas de conscientização por dos governos estadual e federal”. Moacir Olivatti, prefeito de Nova Esperança lembrou das campanhas de combate ao fumo que o Governo Federal fez no passado e que ajudaram a reduzir em modo drástico o número de fumantes no Brasil. “É preciso criar a cultura”, disse o prefeito.
O secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo do Paraná Márcio Nunes respondeu dizendo que “tudo aquilo que está se fazendo tem raiz na formação de uma cultura e que o Estado vai continuar fazendo isso”, mas advertiu que ao mesmo passo, é necessário coibir os abusos para dar exemplo e cortar o mal pela raiz. Nunes passou a explicar “a política do governo está atenta a uma série de experiências, de baixo custo, para reduzir a quantidade de lixo destinada para os aterros”. Ele ressaltou que o primeiro passo é investir em reciclagem e na transformação do lixo orgânico em adubo ou energia. “Vamos nos inspirar nestes modelos de sucesso e reproduzi-los no Paraná”, afirmou.
O deputado estadual Rogério do Carmo (PSL), que também é segundo vice-presidente na Assembleia Legislativa do Estado participou do encontro, e disse que a Alep vai se movimentar para criar instrumentos legislativos que garantam aos prefeitos eficiência para minimizarem o problema. “Notificar as prefeituras não vai resolver o problema, mas o Márcio Nunes não pode dizer ao fiscal de não fazer seu serviço, pois estaria descumprindo a lei”. Em seguida, o parlamentar apontou uma possível solução: “Temos que dar orientação, meios e instrumentos aos prefeitos para minimizarmos os impactos dos resíduos sólidos”, afirmou Do Carmo.