Tenta empréstimo de R$ 80 mil com documentos falsos e termina em cela na Polícia Federal

Foto reprodução: Freepink.

Já na cadeia, o homem que foi preso ontem (11) em Maringá por tentar um empréstimo consignado de R$ 80 mil apresentando documentos falsos na Caixa Econômica Federal, deve estar pensando sobre o que deu errado em seu plano, que para ele, parecia perfeito.

De acordo com informações do boletim do Quarto Batalhão da Polícia Militar, na sexta-feira (08), o cidadão se apresentou na agência da avenida Getúlio Vargas e pediu para abrir uma conta corrente. Até aí tudo bem; a conta corrente foi aberta com os documentos que o golpista apresentou como sendo seus. Logo em seguida e sem que ninguém lhe oferecesse produto ou serviço, o enganador quis contratar um consórcio; foi aí que o gerente começou a desconfiar, mas mesmo assim decidiu atendê-lo. Só que o golpe completo previa um terceiro passo, e foi aí que o aspirante de estelionatário deu um passo mais largo do que a perna. Ele pediu um empréstimo consignado de R$ 80 mil e o gerente lhe disse que teria que consultar seus dados antes de lhe conceder toda aquela grana.

Na iminência de ser desmascarado o homem decidiu que era hora de dar no pé, já que a foto no documento que ele apresentou para abrir a conta era dele, mas o nome e os dados eram de uma vítima que obviamente estava completamente ao escuro de tudo.

Ao sair correndo da mesa do gerente em direção à porta que o levaria à rua, o fraudador foi contido pelos seguranças da agência bancária e a PM foi chamada para atender o caso.

Sem poder mais sustentar o que era evidente para o gerente, o delinquente informou à PM que tinha sido engajado por uma quadrilha de Londrina que teria confeccionado os documentos falsos e oferecido 10% dos R$ 80 mil para que ele se passasse por outra pessoa.

O homem disse ainda que a quadrilha havia pagado a passagem de ônibus para que ele viesse a Maringá praticar o golpe. O golpista também teria revelado à PM, o primeiro nome de um dos homens que o contrataram; ele disse ainda, que tinha ficado combinado que viriam buscá-lo em Maringá em uma Renault Sandero da cor chumbo; mas o chumbo só sobrou para ele mesmo.

Diante dos fatos narrados, a equipe deu voz de prisão ao golpista que foi levado direto para uma cela da Polícia Federal de Maringá onde deverá responder entre outros crimes por falsificação de documentos e falsidade ideológica.