Ligiane Ciola entrevista Irma Ferreira, esposa do prefeito por duas gestões Said Felício Ferreira, homenageado com o nome do novo terminal urbano de Maringá
Paulo Eduardo, um dos cinco filhos de Said Ferreira se emociona ao ler extensa relação de obras e conquistas do pai
A falar em nome da família, Paulo Eduardo agradeceu ao prefeito Ulisses Maia e aos vereadores pela homenagem, desfilando uma extensa relação de obras e conquistas das duas gestões do pai (1983/1988 e 1993/1996. Entre o fim do primeiro mandato e início do segundo, foi deputado federal). Lembrou da construção, da primeira etapa do Hospital Universitário, do Teatro Calil Haddad e, em especial, da criação da Urbamar, empresa encarregada de iniciar a transferência do pátio de manobras para os limites da cidade, viabilizando a implantação do Novo Centro, com rebaixamento da linha férrea.
Veja o discurso completo de Paulo Eduardo Ferreira:
Veja também a entrevista que Ligiane Ciola fez com Paulo Eduardo Ferreira
HISTÓRIA – Visionário, Said Ferreira, rebaixou os trilhos da ferrovia que cortava Maringá ao meio e criava muitos problemas de tráfego e impedia a desenvolvimento da cidade
Após diversas articulações, o rebaixamento da linha férrea em zona central de Maringá teve seu início por meio de um ato simbólico em junho de 1995, durante a gestão do então prefeito Said Ferreira.
O projeto do Novo Centro vinha sendo pauta constante desde a gestão anterior, quando o prefeito Ricardo Barros começou a desapropriação de imóveis para dar continuidade a avenida Herval.
Palco das autoridades quando ocorreu o início simbólico das obras de rebaixamento da linha férrea, em junho de 1995. Da esquerda para a direita: vereador John Alves Correa; o presidente da Urbamar, responsável pela obra, Adriano José Valente; o então prefeito Said Felício Ferreira; o então deputado estadual Marquinhos Alves; Silvio Barros, que na época era secretário de Estado. foto: Acervo Urbamar
Com o rebaixamento, a maior preocupação era melhorar as condições de tráfego das avenidas Tuiuti, Paraná e 19 de Dezembro, por onde os vagões cruzavam em nível com as vias, causando transtornos e grandes congestionamentos. O projeto inicial deveria ser custeado pelo próprio Município, que apostava na venda dos terrenos públicos. Sem compradores, a obra de rebaixamento dos trilhos parou em 1996. Sem recursos, a Prefeitura buscou ajuda do Estado que garantiu R$ 12 milhões por meio do projeto Paraná Urbano. Só a obra do túnel custou R$ 32 milhões. FONTE: maringahistorica.com