Agrava-se para pelo menos 162 o número de mortos do terramoto desta segunda-feira na Indonésia. Muitos deles serão crianças, de acordo o governador da província de Java ocidental.
Há mais de três centenas de pessoas feridas, quase 14 mil deslocadas e mais de 2.300 edifícios praticamente destruídos.
O abalo, de magnitude 5.6, ocorreu pelas 13h20, hora local, eram 06h20 da manhã, em Lisboa.
O sismo teve o epicentro a 10 quilómetros de profundidade e afetou sobretudo a região de Cianjur, a sul de Jacarta, onde diversos edifícios ruíram e as equipas de socorro procuram sobreviventes.
Uma grande parte das vítimas serão crianças porque à hora do terramoto muitas estariam juntas a estudar em escolas e madraças, explicou o governador Ridwan Kamil, citado pelo portal indonésio Kompass.
Os hospitais da região começam a fazer contas aos recursos guardados nos armazéns. “Temos medicamentos suficientes porque recebemos ajuda da agência local de saúde. Apenas desejamos que não ocorram mais réplicas”, referia Juliana Aritonang, a porta-voz do Hospital Regional de Cimacan, em Cianjur, poucas horas depois do sismo principal.
Só nas três horas seguintes ao primeiro tremo de terra foram registadas pelo menos 25 réplicas, explicadas pelas autoridades com o facto de o abalo principal ter afetado e deixado instável uma camada de rocha, numa região conhecida como “anel de fogo” pela frequente atividade vulcânica.
Há pelo menos duas centrais elétricas afetadas e apenas uma terá ficado a funcionar. As autoridades estão a tentar recolher mais informações nas zonas mais remotas afetadas pelo sismo e o balanço de vítimas deve certamente agravar-se. euronews