Homero Marchese ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná nesta segunda-feira, 2, retorno do recesso parlamentar, para apresentar o resultado de mais um estudo realizado por seu gabinete sobre obras incompletas ou não realizadas pelas concessionárias de pedágio no Paraná. As concessões terminam em novembro desse ano e a Alep através da Frente Parlamentar do Pedágio realizou mais de vinte audiências públicas para reivindicar que a próxima licitação seja realizada pelo menor preço.
Em seu breve discurso, Marchese disse que sua equipe já fez quatro viagens pelas rodovias pedagiadas do estado, a última aconteceu durante o recesso parlamentar. O deputado maringaense do PROS disse esperar que o governos do estado e federal “tomem providência para tirar as obras do papel ou tomem providência para obter ressarcimento dos valores pagos por obras não realizadas”.
“Todas as concessionárias de pedágios estão com obras em atraso”, diz Homero que passa a elencar as obras de cada uma;
Segundo Homero, a Econorte ainda não começou uma interseção em Jacarezinho e tem 37,5km de obras que ainda não foram completadas entre Jataizinho e Cornélio Procópio, além de terceiras faixas na rodovia PR 443, e ainda interseções em Sertanopolis e Sertaneja.
Ainda segundo o deputado, a Viapar tem dois contornos não começados em Arapongas e Jandaia do Sul. A obra de outro contorno, o de Peabiru, lembra Marchese, “começou mas certamente não será concluída em quatro meses”.
Veja a fala de Homero Marchese sobre as obras incompletas ou não realizadas pelas concessionárias de pedágio do Paraná
Sobre as empresas Ecocataratas, Ecovia e Rodonorte, o deputado lembrou que tais concessionárias firmaram acordo de leniência com o Ministério Púbico Federal “tem uma obra em atraso em vias marginais no trevo do Charrua e outras treze terceiras faixas na BR 277, já o trevo Cataratas só vai ficar pronto em 2023 pela complexidade da obra”, argumenta Marchese.
Além dessas obras, fazem parte do estudo do deputado Marchese, 71 km de obras de duplicações incompletas da concessionária Caminhos do Paraná, 13,5 km de duplicação em atraso da Rodonorte, obra que o próprio deputado acredita poderão ser completadas, e outros 30 km de duplicação, além de viadutos e trevos que foram incluídos nos acordo de leniência firmado pela empresa. Enfim, o deputado lembrou que a Ecovia também tem obras inacabadas e que uma que faz parte do acordo de leniência, ainda nem foi iniciada a quatro meses do fim da licitação. “É preocupante que ainda não tenha começado”, cobrou Homero.
Homero concluiu dizendo que a Frente Parlamentar do Pedágio espera que essas obras saiam do papel porque estas gestões foram marcadas por tarifas muito altas e que isso não é aceitável.